A decisão oficial da Renault sobre se permanecerá na F-1 será divulgada até o final deste ano. O presidente da montadora, o brasileiro Carlos Ghosn, não descartou a possibilidade de deixar de participar da principal categoria do automobilismo e aumentou o suspense.

"Vocês terão que ser pacientes", disse Carlos Ghosn para os jornalistas. "Vamos fazer um anúncio sobre a nossa participação na F-1 antes do fim do ano."

A Toyota anunciou na quarta-feira que decidiu sair da F-1, menos de um ano após sua concorrente Honda também ter deixado a categoria.

As duas, porém, não foram as únicas empresas japonesas a se desligarem das competições. Desde o ano passado, com a crise econômica global e a valorização do iene, várias montadoras tomaram a mesma atitude.

Suzuki e Subaru deixaram o Mundial de rali, a Kawasaki abandonou a MotoGP, e a Mitsubishi, o Rali Dacar. A empresa Bridgestone também anunciou o fim do fornecimento de pneus para a F-1 ao se encerrar a temporada de 2010.

Apesar dos rumores de que a Renault poderia sair da F-1 também, o diretor geral da equipe francesa, Jean-François Caubet, em entrevista publicada no jornal "L'Équipe" na quarta-feira, havia revelado que a Renault continuará alinhando seus carros no grid no Mundial do próximo ano.

"Já contratamos nossos pilotos, aprovamos nosso orçamento e estamos inscritos no Mundial. A temporada 2010 começou", afirmou Caubet ao jornal francês.