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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Vereadores querem investigação sobre superfaturamento

O suposto superfaturamento em serviços gráficos praticados pelo presidente da Câmara de Cuiabá, Deucimar Silva (PP), denunciado pelo jornal Folha do Estado e pelo site MidiaNews, deverá ser objeto de investigação por parte dos parlamentares que consideram como graves as denúncias.


Metade dos vereadores defendeu que o indício de superfaturamento deve ser investigado pelo Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas (TCE) e Delegacia Fazendária. Segundo os parlamentares, se for comprovada irregularidade, não está descartarda, até mesmo, a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

O primeiro-secretário do Legislativo cuiabano, vereador Clóvis Hugueney, o Clovito (PTB), defendeu a transparência da Casa, afirmando que a denúncia deve ser formalizada, para que possa ser investigada. Clovito usou a Tribuna, hoje (5), para acusar a Presidência de encaminhar cheques de pagamentos de fornecedores, sem os processos licitatórios, para ele assinar.

"Denúncia muito grave"

Para o vereador Chico 2000 (PR), a imprensa cumpre seu papel em divulgar supostas irregularidades, para que os órgãos competentes tomem as devidas providências.

"A imprensa tem papel fundamental na nossa sociedade, e a denúncia veiculada hoje na mídia é muito grave. Inclusive, alguns parlamentares têm se reunindo para avaliar quais medidas poderão ser tomadas. Mas, a investigação deve ser feita e, se for o caso, até instalar uma CPI", avaliou.

O vereador Néviton Fagundes (PRTB) defendeu que a denúncia seja formalizada, para que haja uma investigação. Segundo ele, somente dessa forma será comprovada se houve ou não a irregularidade.

"Temos uma Mesa Diretora que prega a transparência e a moralidade, e não pode estar envolvida em irregularidades. Defendo a investigação por parte dos poderes constituídos, pois, somente dessa forma, toda situação será esclarecida", observou.

Para Roossivelt Coelho (PSDB), os vereadores têm como papel principal fiscalizar, assim como a obrigação de zelar pelo dinheiro público, começando pelo Legislativo.

"Na legislatura passada, os vereadores foram omissos ou incompetentes, uma vez que a Delegacia Fazendária comprovou desvios. Defendo a investigação do superfaturamento, pois, quando sair daqui, não quero ser culpado ou ter sido omisso diante das denúncias que surgiram", disse o tucano.

Apuração

O petista Lúdio Cabral defendeu que toda dúvida existente deve ser esclarecida, e disse entender que a melhor forma é por meio de investigação. "Toda dúvida que surge com relação a qualquer vereador, independentemente de ser ou não presidente do Legislativo, está passível de apuração, necessitando apenas que a denúncia seja formalizada por qualquer representante da sociedade civil", disse o parlamentar.

Para o vereador Sérgio Cintra (PDT), tudo que estiver sob suspeita deve ser investigado. Segundo ele, a Câmara tem um histórico trágico de gestões anteriores que tiveram denúncias de desvio de dinheiro comprovadas. "Já falei com o presidente e vou analisar os documentos para poder tirar minhas conclusões. A mídia faz seu papel e nós, vereadores, temos que fazer o nosso, checando as informações e se há irregularidades", afirmou.

O tucano Antônio Fernandes avaliou a denúncia como natural no embate travado entre o presidente Deucimar Silva e o ex-presidente Lutero Ponce, mas destacou que, independentemente disso, uma investigação deve ser feita para apurar a veracidade dos fatos.

"Estamos tratando de dinheiro público e a denúncia precisa ser investigado. Mas, com embates, não vamos sair do lugar. A investigação deve ser feita pela Delegacia Fazendária, Tribunal de Contas... A partir dai, sendo comprovada irregularidade, a Câmara deve tomar medidas cabíveis", afirmou.

Para o vereador Toninho de Souza (PDT), é preciso transparência quando se trata de dinheiro público e, se há suspeitas de irregularidades, uma denúncia deve ser formalizada, para que se iniciem as investigações. "O vereador Lutero está sendo investigado em função de que os fatos foram comprovados, tanto pela auditoria da Câmara quanto pela Delegacia Fazendária. Dessa forma, entendo que é preciso um fato concreto para que haja investigação, por se tratar de dinheiro público", disse.

Já o vereador Éverton Pop (PP) afirmou que irá solicitar cópias do processo, como notas fiscais, certidões e dos materias impressos. "Pedi ao meu advogado que providencie isso. Vamos checar essa denúncia e ver o que está acontecendo", disse.

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