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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

ONU diz crer em acordo, mas não ratificação de tratado em Copenhague

O responsável da ONU sobre mudança climática, o austríaco Yvo de Boer, disse nesta sexta-feira (6) que os países podem chegar a um grande acordo na conferência de Copenhague, mas reconheceu que não deve haver a ratificação de um tratado internacional, o que exigiria mais tempo.


De Boer afirmou hoje em entrevista coletiva que Copenhague será um "ponto de inflexão" e adiantou que pelo menos 40 chefes de estado estarão presentes à reunião.

Desta forma, o representante da ONU tenta romper o desânimo existente depois da reunião preparatória para Copenhague ocorrida esta semana em Barcelona, durante a qual ficou claro que, se os Estados Unidos não estabelecerem uma meta clara para limitar suas emissões de gases poluentes, não haverá um acordo de cumprimento obrigatório.

Apesar de a oferta americana depender da lei ambiental em tramitação no Senado do país para possível aprovação em 2010, De Boer disse acreditar que o governo dos EUA se comprometerá com uma meta em Copenhague e ajudará no financiamento ao combate à mudança climática nos países em desenvolvimento.

Ajuda

O austríaco disse que será necessário aprovar um plano de ajuda de US$ 10 bilhões anuais para que os países em desenvolvimento possam controlar suas emissões e melhorar suas estratégias de adaptação.

Segundo De Boer, a reunião da capital dinamarquesa deve servir para estabelecer um meio de "dividir despesas".

"O número que o presidente [dos EUA, Barack] Obama der será importante, será um sinal vital no processo internacional", disse o representante da ONU, que disse confiar em que os americanos revelarão seus objetivos "no médio e longo prazo".

Mesmo que não haja a assinatura de um tratado em Copenhague, De Boer insistiu em que haverá um marco, seguramente político --sem determinar o grau de vinculação--, que incluirá os compromissos de redução de emissões dos governos ricos até 2020.

Além disso, o representante da ONU assegurou que a cúpula dinamarquesa servirá para marcar as limitações dos Estados em desenvolvimento e emergentes, assim como o apoio financeiro que estes últimos receberão e o sistema de controle das ajudas.

Em qualquer caso, lembrou aos governos que existe o compromisso adotado em Bali (Indonésia) de fixar as reduções para o período 2012-2020.
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