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Sábado, 27 de abril de 2024

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lavando as mãos

Palmeiras perde a compostura na reta final do Campeonato Brasileiro

Primeiro, o técnico Muricy Ramalho atacou a imprensa, que, como reflexo, acabou sendo bastante hostilizada pela torcida na última exibição do time em casa, contra o Goiás. Ontem, o presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, lavou as mãos e deixou a cargo do torcedor mais exaltado decidir o que fazer se der de cara...

Primeiro, o técnico Muricy Ramalho atacou a imprensa, que, como reflexo, acabou sendo bastante hostilizada pela torcida na última exibição do time em casa, contra o Goiás.


Ontem, o presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, lavou as mãos e deixou a cargo do torcedor mais exaltado decidir o que fazer se der de cara com o árbitro Carlos Eugênio Simon.

Após ter dito em entrevista ao diário "Lance" que a única coisa a ser feita em relação ao juiz era "encher o cara de porrada", o dirigente manteve sua posição em entrevista coletiva concedida à tarde, no CT.

"Disse isso num momento de muita irritação. Não sou bonzinho nem santo. Sou tão humano quanto qualquer um. Eu tive, mesmo, vontade [de bater no juiz]", disse o cartola.

Belluzzo goza de muito prestígio junto à torcida, que ele estima em 15 milhões de pessoas.

Questionado se tal comportamento não incitaria parte dela a agir de forma violenta contra Simon, o presidente eximiu-se de responsabilidade.

"Espero que o torcedor decida de acordo com sua consciência", afirmou o mandatário, que falou, ainda, em processar o juiz. "Vou consultar advogados para saber que medidas são necessárias para processar o Simon por perdas e danos morais e financeiros", falou Belluzzo.

O juiz virou o alvo da ira palmeirense após ter anulado um gol legítimo marcado por Obina quando o jogo diante do Fluminense ainda estava empatado. A derrota (1 a 0) impossibilitou os paulistas de reassumirem a liderança do Brasileiro, que hoje pertence ao São Paulo.

Logo após o duelo, o gerente de futebol, Toninho Cecílio, veio a público atacar o árbitro e pedir providências para o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa.

O protesto deu certo. Simon foi afastado ohoje pela comissão até o final do campeonato.

Em comunicado curto, a CBF justificou a decisão "em virtude da repetição de erros cometidos durante a competição".

Mesmo assim, Simon continuará atuando em partidas internacionais. Além disso, o gancho imposto não vai tirá-lo da Copa de 2010. Ele será pela terceira edição seguida o representante brasileiro na principal competição do futebol mundial. No último dia 3, o gaúcho foi aprovado nos testes físicos realizados na Argentina, onde também garantiu presença no Mundial de Clubes, que será realizado nos Emirados Árabes Unidos, em dezembro.

O árbitro gaúcho não atendeu o telefone nem respondeu às mensagens deixadas pela reportagem ontem à tarde em seu celular. Porém deixou-se fotografar, em seu prédio, pelo jornal "Zero Hora".

A interlocutores, se disse irritado com a repercussão de sua atuação. Garantiu que houve falta de Obina no lance, afirmou que repetiria a marcação e disse que vai processar Belluzzo na Justiça comum.
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