Basta pesquisar em algumas lojas de materiais para construção de Mato Grosso para constatar a queda do preço em 20% na saca de cimento de 50 quilos. Uma das principais matérias-primas para a construção civil, que no início do ano chegou a oscilar entre R$ 22,90, até R$ 24,90, desde outubro, pode ser encontrado no comércio a R$ 17,99.
De acordo com o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac/MT), José Wenceslau de Souza Júnior, o novo valor praticado ocorre em razão da lei da oferta e da procura. “O Estado não sofre mais com a falta de cimento, visto a produção industrial ter aumentado em 20%, suprindo a necessidade de Mato Grosso”, explicou. Ele acredita que este cenário continuará assim em 2010, pois segundo Wenceslau, o cimento no Estado está sobrando.
Para os comerciantes, não só o cimento, como os preços de outros produtos necessários para construir e reformar se encontram com valores excelentes, em virtude também da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em mais de 30 itens da construção civil. Na visão do gerente de Marketing do Grupo Todimo, Tiago Guimarães, o preço baixo do cimento, estoque de produtos, promoções em loja e descontos reais e facilidades de pagamento confirmam que 2009 está sendo ótimo para colocar a reforma em dia, bem como para o segmento, que segundo Guimarães, este ano teve um crescimento nas vendas de 8% a 10% em relação a 2008.
R20;Os últimos meses do ano são tradicionalmente os melhores para reformar e incrementar a casa, uma vez que o segmento de construção disponibiliza ofertas com parcelamentos flexíveis e que o recebimento do 13° salário abre portas para uma reforma mais ousada. Agora então, com este cenário positivo, com manutenção e queda de preços é o momento certo dos nossos clientes começarem ou concluírem sua obra”, frisou o gerente de Marketing da Todimo.
COPA 2014
Quanto ao ano que já vem chegando, o presidente da Acomac/MT, José Wenceslau, acredita que o segmento da construção civil, mais do que nunca, vai dar um ‘boom econômico’. “Em 2010 a tendência é o ritmo das obras se acelerarem ainda mais, pois começarão as obras da Copa do Mundo de 2014, e sem dúvida, todo o setor pegará uma fatia do novo cenário que vamos vivenciar”, avaliou.
