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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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meta de CO2

Brasil, UE e países em desenvolvimento vão pressionar China e EUA

O Brasil se articulará com países da União Europeia e com países em desenvolvimento, como África do Sul, Índia e México, para pressionar os Estados Unidos e China a apresentarem uma proposta consistente na reunião climática...

O Brasil se articulará com países da União Europeia e com países em desenvolvimento, como África do Sul, Índia e México, para pressionar os Estados Unidos e China a apresentarem uma proposta consistente na reunião climática em Copenhague, a ser realizada do dia 7 a 18 de dezembro, afirmou o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, nesta segunda-feira (16).


O ministro criticou a postura de Barack Obama, afirmando que sua posição "meio que evapora" a esperança que o presidente americano representa.

Minc confirmou a presença do Brasil na conferência e classificou a posição dos dois maiores emissões de gases do efeito estufa como um "tiro no pé e no peito". "Foi uma ducha de água quente, que aumentou mais ainda a já elevada temperatura do planeta."
Segundo Minc, o Brasil tem moral reforçada para comandar essa pressão, principalmente após a maior queda da história no desmatamento da Amazônia. "Nós vamos forçar até o último minuto, até com base no avanço que a gente fez de proposta, com a redução dos desmatamentos na Amazônia, que eles mudem de posição, porque não é admissível isso", disse.

Para Minc, os dois governos usaram a tática de antecipar a frustração que será a conferência em Copenhague. "É um recuo muito sério, acho que eles estão prevenindo para não criar uma grande expectativa e criar uma frustração. Acho que eles resolveram meio que antecipar a frustração, para tentar minimizá-la."

Como a China e os Estados Unidos juntos são responsáveis por metade das emissões do planeta, não haverá acordo consistente em Copenhague sem a participação desses atores. Além do mais, a postura desses países deve a "ira e insatisfação" de todo o mundo, segundo Minc. "Para os outros países, isso é completamente inaceitável. A gente vai tentar de todas as formas reverter essa situação."

"Temos que usar todos os métodos, todas as formas, todos os instrumentos diplomáticos ambientais, políticos, midiáticos para tentar ainda uma reversão, para minimizar esse prejuízos no planeta", afirmou o ministro, na entrada da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
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