A comunidade católica de Barra do Garças está se preparando para receber no dia 6 de janeiro de 2010 uma urna com relíquias do santo Dom Bosco na comemoração dos 150 anos da fundação da Congregação Salesiana, que ficou conhecida em Mato Grosso pelas missões em terras indígenas. Dentro da urna há uma réplica da mão direita do santo que continua intacta na Basílica Maria Auxiliadora, em Turim, na Itália, e mais uma estátua. 
 
A peregrinação começou em abril de 2009 pela Itália, passando por 130 países. Atualmente visita países da América do Sul e chegará ao Brasil no dia 16 de novembro, em Porto Alegre (RS).

A visita em Barra do Garças deve durar dois dias e o ponto alto será a presença dos restos mortais do santo em comunidades indígenas: dia 7 na aldeia  Meruri    (bororos) e dia 8 na reserva Sangradouro, onde também funcionou no passado uma missão congregando bororos e xavantes.

Em Barra do Garças, o padre Dídimo de Campos Filho está organizando os preparativos para a recepção da urna.
 
A Missão Salesiana exerceu papel de integração junto aos povos indígenas através de serviços socais e educacionais. Os padres eram convocados pela congregação para morar no interior de Mato Grosso junto com os índios que recebiam escolas para aprender a língua do branco e outros conhecimentos.
 
Esse serviço aconteceu com mais presença entre os bororos, sendo que também os índios tomavam conhecimento do ensino religioso.

Em Barra do Garças, a Congregação Salesiana chegou a ter um dos maiores centros educacionais do interior, o Colégio Dom Bosco, que depois foi cedido ao Estado e cuja sede hoje está fechada e abandonada. O prédio da escola, junto com um campo de futebol e uma quadra esportiva, está hoje sem atividade, aguardando uma definição entre o governo do Estado e a Congregação Salesiana que espera ser ressarcida pelo empréstimo do complexo ao Estado por mais de 20 anos.