O prefeito de Várzea Grande Murilo Domingos e o vice, Sebastião Gonçalves, participaram na manhã desta terça-feira (17.11) da reunião de mobilização para intensificar as ações de prevenção da dengue, com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, no Salão Nobre Cloves Vettorato - Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
O primeiro a falar foi o secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro, que fez um balanço das ações de combate à dengue, desenvolvidas este ano em Mato Grosso, apresentou números e destacou a parceria feita com a prefeitura e o empenho dos gestores para combater o vetor. “O prefeito Murilo Domingos e seu vice Tião da Zaeli já declararam apoio incondicional à campanha disponibilizando pessoal e caminhões para um grande mutirão de limpeza na cidade”, enfatizou Moro.
Em seguida o ministro da Saúde chamou a atenção dos gestores públicos para a complexidade da doença que envolve a qualidade de vida da população. Desde o dia 04 de novembro Temporão segue uma série de visitas a nove estados brasileiros a fim de apresentar a estratégia nacional de combate à dengue. A iniciativa dá continuidade às ações de prevenção e controle da doença realizadas desde 2008.
De acordo com balanço parcial do Ministério da Saúde, os casos em todo o Brasil caíram 46,3% nas 30 primeiras semanas de 2009 em relação ao mesmo período de 2008 (1º de janeiro a 1º de agosto): foram 406.883 notificações neste ano, contra 758.051 no ano passado.
O Estado apresentou significativo número de casos e óbitos com o registro de 1.151 casos graves de dengue (76% concentrados em Cuiabá e Várzea Grande) e 40.659 notificações de casos de dengue até a segunda semana de novembro de 2009. Foram 42 óbitos suspeitos, sendo que 35 foram confirmados, três estão em investigação e quatro foram descartados.
Em julho deste ano, o Ministério lançou as Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, um documento inédito elaborado em parceria com estados e municípios para unificar as ações de vigilância e assistência em saúde em todo o país. “A proposta é manter gestores em alerta durante todo o ano e organizar as atividades de prevenção e controle, em períodos de baixa transmissão ou em situações epidêmicas, para evitar surtos e reduzir o número de casos e mortes”, informou.
