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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Vítima de crime atribuído a Battisti acredita que Lula cumprirá a decisão do STF

O filho de Pierlugi Torregiani, uma das vítimas dos crimes atribuídos ao italiano Cesare Battisti, afirmou hoje confiar no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em visita a Roma disse que seguiria a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).


"As palavras de Lula me deram confiança. Acredito que se ele disse isso, manterá sua palavra e não irá intervir. Acredito que finalmente desta vez teremos justiça", disse Alberto Torregiani, que foi atingido na mesma ação que causou a morte de seu pai e desde então tem parte do corpo imobilizada.

Battisti é condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios cometidos na década de 1970, quando militava no grupo Proletários Armados pelo Comunismo. Em janeiro deste ano, o ministro da Justiça brasileiro, Tarso Genro, concedeu a ele o status de refugiado político.

O governo italiano, contudo, pede sua extradição, solicitação que é julgada pelo STF. Com duas audiências --em 9 de setembro e em 12 de novembro-- realizadas, a votação está empatada: quatro dos membros da Casa se pronunciaram contra a extradição e quatro a favor. Falta apenas o presidente da corte, Gilmar Mendes, se pronunciar.

O filho do joalheiro de Milão, morto em 16 de fevereiro de 1979, também disse estar "tranquilo e sereno" para a próxima sessão do Supremo, programada para a tarde de amanhã.

Para a imprensa italiana, Torregiani também considerou que a greve de fome anunciada na semana passada por Battisti "demonstra um certo temor".

Na última sexta-feira, às vésperas de Lula iniciar uma viagem internacional, que passaria pela Itália, Battisti encaminhou ao mandatário uma carta na qual dizia entrar "em greve total de fome", por não lhe restar outra alternativa.
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