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Domingo, 28 de julho de 2024

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Ex-delegado depõe e nega qualquer envolvimento na morte de Marluce Alves

17 Fev 2009 - 19:10

Thalita Araujo - Especial para Olhar Direto


"Se existe alguém mais prejudicado neste caso, além de Marluce e seu filho, claro, esse alguém sou eu. Nem a imprensa, nem ninguém mais trata esse caso como 'o caso Shangrilá', mas como 'o caso Fróes'". Essa foi uma das primeiras frases do depoimento do ex-delegado Edgard Fróes, no fim da tarde desta terça-feira, durante julgamento pelo homicídio de Marluce Alves e seu filho Rodolfo Alves.

O ex-delegado, denunciado como o mandante do crime, negou todas as acusações contra ele. Disse que conheceu Marluce em um momento em que ela estava em total desespero, sofrendo ameaças do ex-marido e de Trajano de Souza Filho, o agiota que havia lhe emprestado dinheiro.

Fróes disse que se envolveu entre Marluce e o agiota apenas para ajudar. Fez um acordo amigável entre os dois, para que a mulher pudesse pagar toda sua dívida a Trajano. Afirmou que, por algum momento, ficou com dinheiro de Marluce sim, mas que eram apenas 3 mil reais – e não 15 mil como a acusação diz – e que devolveu assim que solicitado pela mulher, pois o guardava também por pedido dela, já que os pagamentos eram todos feitos na presença do então delegado.

O réu, preso há 5 anos aguardando o julgamento, negou que tenha qualquer envolvimento com a morte de Marluce e Rodolfo Alves. Confirmou conhecer Josuel Corrêa da Costa e Benedito Miranda, e ter passado de carro com eles em frente à casa de Marluce no dia anterior ao crime, mas negou qualquer hipótese de ter contratado os dois para ajudar na execução de Marluce e o filho.







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