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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Fragoso e D'Urso disputam voto a voto presidência da OAB-SP

Apurações parciais da eleição para a presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo indicam que o candidato de oposição Rui Fragoso e o atual ocupante do cargo, Luiz Flávio D'Urso, disputam voto a voto o cargo.


Segundo balanço divulgado às 15h pela assessoria da OAB, das 714 urnas, 318 já foram apuradas. Até agora, Fragoso tem 23.962 votos, contra 23.829 para D'Urso.

Em terceiro lugar aparece o candidato de oposição Hermes Barbosa, com 8.561, seguido por Leandro Pinto, com 6.608. Os votos nulos totalizam 4.484 e os brancos, 3.582.

Ontem, Fragoso chegou a contestar a apuração divulgada pela assessoria de D'Urso, que apontava vitória do candidato à reeleição.

Segundo o presidente da Comissão Eleitoral da OAB-SP, Marcio Cammarosano, a totalização dos votos está prevista para esta quinta-feira (19). Como a votação foi realizada em todo o Estado, os boletins deverão ser enviados a São Paulo pelo correio.

A Ordem em São Paulo tem 295 mil inscritos e 217 mil advogados ativos, com direito a voto. Ao todo, serão 406 chapas disputando 1.148 cargos em todo o Estado, sendo 133 na seccional (Conselho, Diretoria, Conselheiros Federais e Caixa de Assistência) e 1.115 nas diretorias das 223 subsecções.

O voto é obrigatório e a eleição decidida em turno único. Quem não pode votar ontem deve justificar sua ausência até 16 de dezembro. A falta do voto ou da justificativa pode acarretar o pagamento de multa de 20% do valor da anuidade (R$ 700).

Representação

Aliados de D'Urso entraram com uma representação nesta terça-feira para que o Ministério Público Federal investigue uma suposta fraude na enquete divulgada no site do advogado Rui Fragoso.

Na representação, os aliados de D'Urso questionam a veracidade do resultado da enquete, na qual os advogados foram questionados sobre serem a favor ou contra uma segunda reeleição na entidade.

Os aliados se basearam no relatório da empresa Crowe Horwath RCS, que fez auditoria no site de Fragoso. A empresa concluiu que cada vez que o internauta se dizia 'a favor' do terceiro mandato, eram computados quatro votos para a opção 'contra'. A enquete foi tirada do ar na mesma semana em que o relatório foi divulgado.

Segundo o advogado Arles Gonçalves Júnior, um dos que assina a representação, os procuradores podem ou não abrir uma investigação para apurar se houve materialidade e autoria de crime. Caso a suspeita seja confirmada, os procuradores devem indiciar os responsáveis pela irregularidade no resultado da enquete.
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