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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Oposição tenta levar vidente ao Congresso para explicar causas do apagão

Sem conseguir aprovar a convocação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para falar sobre o apagão elétrico no Congresso, a oposição quer levar agora ao Senado um vidente para dar explicações sobre o blecaute que atingiu 18 Estados na semana passada.


Líderes de governo e oposição partiram para o enfrentamento nesta quarta-feira na Comissão de Ciência e Tecnologia depois que o senador Roberto Cavalcantti (PRB-PB) tentou estender para a comissão os requerimentos aprovados pelas comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos que pedem que a ministra seja convidada para tratar do apagão.

Irritado com a estratégia governista de apresentar em todas as comissões do Senado um requerimento convidando Dilma, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) ao lado de 18 técnicos do setor para evitar a exploração política do caso, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), pediu que fosse incluído no requerimento um convite para um representante da Fundação Cacique Cobra Coral, entidade científica esotérica, também apresentar suas análises sobre o problema.

O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), acolheu o pedido do líder tucano e inclui a fundação no requerimento. A manobra provocou críticas de senadores governistas. Sem se importar com as críticas, Ribeiro deu o requerimento como aprovado.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) reagiram e disseram que o documento não foi votado. Os governistas pediram para ouvir o áudio da reunião. Com a discussão, a sessão foi suspensa e deve ser retomada no início da tarde.

Raupp reclamou da disputa política entre governo e oposição. Para o peemedebista, o rumo do embate político está prejudicando a credibilidade do Congresso. "O Senado está perdendo o bom senso. Não faz sentido discutir esse problema em todas as comissões. O Senado não pode se prestar a esse papel", disse.

Preocupados com a movimentação da oposição para tentar desgastar a imagem de "boa técnica" da ministra, que é pré-candidata do PT à sucessão presidencial e foi ministra de Minas e Energia por mais de três anos, o governo acionou os líderes governistas para impediram a sua convocação.

A ideia é aprovar convites que pode ser recusado sem grandes justificativas e permite ainda que a ministra marque a data da audiência quando achar conveniente. Ontem, uma semana após o apagão, o Operador Nacional do Sistema elétrico informou que técnicos levantaram duas hipóteses para a falha na distribuição de energia: um curto-circuito provocado por fortes chuvas e ventos ou raios nas linhas de transmissão.
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