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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Bezerra pede incentivos a transporte frigorificado

O deputado Carlos Bezerra (PMDB) cobrou do governo federal medidas concretas para incentivar a ampliação da frota de veículos frigorificados no país. Segundo ele, apesar do Mato Grosso ter saltado, entre 1996 e 2008, do 4º para o 1º lugar no ranking de maior rebanho do país, as deficiências no setor de transporte frigorífico podem comprometer a manutenção desta liderança.


Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Brasil possui apenas 23,6 mil caminhões frigorificados, o que representa 1,69% da frota de 1,4 milhão de caminhões em circulação. “Para se ter uma ideia do quão insignificante é este percentual, basta saber que um país como a Espanha, que tem território bem menor e é localizado em uma região de clima temperado, conta com 120 mil veículos frigorificados numa frota de 350 mil.

O resultado da situação no Brasil, ressalta o parlamentar, é que muitos produtos altamente perecíveis, como carne, hortifrutigranjeiros, vacinas e até medicamentos perdem qualidade e tempo de vida no transporte.

Desde 2001 a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) passou a exigir câmaras frigorificadas para o transporte de cargas sensíveis. No entanto, explica Bezerra, como a fiscalização é precária, hoje a maior parte do transporte deste tipo de produto ainda é feito com gelo seco.

Para o presidente da Associação Brasileira de Transporte Frigorificado (ABTF), Olavo Erineu Braido, o desinteresse por investimentos no setor é o principal motivo da penúria. Uma carroceria frigorificada custa em torno de R$ 600 mil, valor que chega a superar em até 250 mil o preço de um reboque normal, e há ainda a necessidade de formação especial do motorista. Apesar do enorme custo, o preço do frete não fica muito acima do padrão das cargas comuns, o que obviamente é um grande desestímulo para possíveis investidores.

Liiderança - De 1996 a 2008, o Mato Grosso saiu do 4º lugar para o 1º lugar no ranking de maior rebanho do país. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), neste período o rebanho do estado cresceu 66%, mas a área total de pastagem aumentou apenas 18%.

Conforme Bezerra, o ótimo desempenho foi alcançado graças ao investimento maciço em tecnologia por parte dos pecuaristas, o que levou a um aumento de 38% da “taxa de lotação”, que é o número de cabeças por hectare.

O volume exportado e os números relativos ao abate bovino também deram saltos expressivos – as exportações cresceram 964%, saindo de 21 mil para 227 mil toneladas, e o abate aumentou 280%, pulando de 1.086 milhões para 4,122 milhões de cabeças por ano.
 
As informações são da assessoria de imprensa do deputado Carlos Bezerra.
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