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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

o caos da Saúde

Por falta de alvará, mil pessoas aguardam por transplantes em MT

Quase todos os dias presenciamos campanhas pela doação de órgãos. “Faça sua parte”, dizem os anúncios. Aqui em Mato Grosso, mil pessoas estão na fila aguardando por um transplante. Contudo, a espera nada tem a ver com a carência de doadores, mas sim com a falta de alvará da Vigilância Sanitária em quase todos os hospitais do estado. De acordo com relato do deputado Sérgio Ricardo...

Quase todos os dias presenciamos campanhas pela doação de órgãos. “Faça sua parte”, dizem os anúncios. Aqui em Mato Grosso, mil pessoas estão na fila aguardando por um transplante. Contudo, a espera nada tem a ver com a carência de doadores, mas sim com a falta de alvará da Vigilância Sanitária em quase todos os hospitais do estado.


De acordo com relato do deputado Sérgio Ricardo, presidente da CPI da Saúde na Assembleia Legislativa, isso acontece porque sem o documento que garante a qualidade salutar do estabelecimento o Ministério da Saúde deixa de renovar um convênio a fim de enviar verbas “extrateto”.

“Estes recursos estão além do teto da Saúde. Para o recebimento é preciso ter alvará sanitário”, explicou o parlamentar republicano, durante as oitivas com o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Arlan de Azevedo, na quinta-feira (3).

De acordo com o depoimento do presidente da autarquia, apenas dois hospitais de Cuiabá têm alvará sanitário. Todos os outros estariam funcionando através de um Termo de Ajustamento de Conduta, assinado junto ao Ministério Público.

Aparentemente à espera de uma resposta incisiva de Arlan, Sérgio Ricardo o indagou várias vezes sobre a importância deste documento para o funcionamento do hospital. Contudo, Arlan tergiversou, disse que é difícil conseguir o documento e alegou ser “muito difícil” tomar a decisão de fechar uma unidade de Saúde.

“Realmente ficamos nesse dilema: O que é melhor? Fechar o hospital ou manter aberto nessas condições?”, argumentou Arlan de Azevedo, na tentativa de manter um paralelo entre deixar a população desassistida ou manter em funcionamento um estabelecimento da saúde com diversas irregularidades.
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