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Terça-feira, 07 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

ONU minimiza impacto de "Climagate" na cúpula de Copenhague

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse nesta terça-feira que os e-mails vazados de uma universidade britânica não contribuíram para enfraquecer a opinião da ONU de que a mudança climática está acelerando por culpa dos seres humanos.


"Nada do que veio a público como resultado do recente acesso ilegal de e-mails lançou dúvida sobre a mensagem científica básica sobre a mudança climática e a mensagem é muito clara --a mudança climática está acontecendo muito mais rápido do que percebemos e os seres humanos são a causa principal", afirmou ele.

Ban estava reagindo à polêmica sobre os e-mails vazados da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha, que mostraram alguns esforços dos cientistas para reforçar a credibilidade da mudança climática.

Falando sobre a conferência da ONU sobre o clima na Dinamarca iniciada na segunda-feira, Ban afirmou esperar que o encontro seja bem sucedido, apesar da expectativa geral de que não consiga produzir um acordo legalmente vinculador sobre metas globais para a redução das emissões de dióxido de carbono.

"Estou animado e otimista", disse a jornalistas. "Espero um acordo forte no encontro de cúpula de Copenhague que entre em vigor imediatamente e inclua recomendações específicas para a mitigação [dos gases], adaptação, finanças e tecnologia."

"Esse acordo terá um efeito operacional imediato, assim que for selado", acrescentou.

Um ponto chave nas negociações é o debate sobre o fornecimento de assistência financeira aos países pobres e em desenvolvimento para ajudá-los a tornar as economias mais ambientalmente amigáveis e a suportar os impactos de um clima mais quente.

A China afirmou que a conferência precisa oferecer dinheiro para ajudar os países pobres a se adaptarem à mudança climática e que o dinheiro deve ser novo e substancial. Ban afirmou que os negociadores estavam fechando um acordo.

"Temos alguma convergência de opiniões entre os países de liderança, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, de que concordaremos em facilidades de curto prazo de US$ 10 bilhões para os países em desenvolvimento ao longo de três anos até 2012", disse ele.

Qualquer acordo político não vinculador resultante de Copenhague formará a base para um pacto legalmente vinculador que os negociadores esperam finalizar no ano que vem.
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