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Segunda-feira, 30 de setembro de 2024

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Copenhage

Serys debaterá mudanças climáticas em Copenhague

A Mesa Diretora do Senado Federal terá um representante matogrossense na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague (Dinamarca).

A Mesa Diretora do Senado Federal terá um representante mato-grossense na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague (Dinamarca). A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) embarca em missão oficial neste domingo (13) para participar do maior evento sobre o tema nos últimos tempos.


Até o próximo dia 18, negociadores de mais de 190 países vão buscar consenso sobre o novo acordo climático para complementar o Protocolo de Quioto depois de 2012. Serys será um dos pilares brasileiros nas conversas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento para negociar a redução das emissões de gases de efeito estufa.

“Estou muito feliz de representar o Brasil nesta missão tão importante para todo o mundo. Venho participando de reuniões sobre mudanças climáticas quando iniciei meu mandato em 2003 e, desde 2007, coordeno o grupo de parlamentares que atua no Fórum Parlamentar Globe International. Sou ainda presidente da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento Sustentável e Apoio às Agendas 21. O grande desafio dessa agenda será sensibilizar os líderes mundiais para a efetiva redução das emissões do CO2 na atmosfera, este que é o grande vilão do momento”, avaliou Serys.

O Brasil pretende assumir o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 39,8% até 2020, diminuindo o desmatamento e promovendo metas determinadas pelo governo federal. Esta meta, estabelecida há cerca de um mês, derrubou um dos principais argumentos dos países ricos para não apresentarem metas de redução ambiciosas: o de que os grandes emissores em desenvolvimento também teriam que assumir cortes de gases de efeito estufa. Depois dos números brasileiros, a China e a Índia anunciaram compromissos voluntários de redução. Os Estados Unidos prometeram cortar as emissões em 17% até 2020.

“Estes números e promessas precisam ser oficializados como no Protocolo de Quioto. Temos que conseguir que todos os países desenvolvidos ou em desenvolvimento assumam suas responsabilidades e as consequências delas, sejam boas ou ruins”, disse a parlamentar.

A meta brasileira, voluntária, deve evitar o lançamento de cerca de 1 bilhão de toneladas de CO2 na atmosfera até 2020, segundo cálculos do governo. O balanço mais recente de emissões do país, com dados de 2000, mostra que em 15 anos as emissões nacionais cresceram 62%.

As informações são da assessoria de imprensa da senadora Serys Slhessarenko.
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