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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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UFMT une forças e promove mutirão de limpeza no campus de Cuiabá

Foto: Reprodução

UFMT une forças e promove mutirão de limpeza no campus de Cuiabá
“É dever cívico de cada cidadão combater essa praga que se instalou no Brasil nas últimas décadas”. Assim o vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Francisco Souto, definiu hoje (10) de manhã o mutirão de limpeza promovido pela Comissão Interinstitucional de Controle da Dengue no campus da UFMT, com o apoio da Secretaria de Infraestrutura Cuiabá, da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura do Campus. A atividade faz parte da programação comemorativa dos 39 anos de fundação da UFMT.


O vice-reitor e infectologista Francisco Souto e o presidente da Comissão Interinstitucional, médico sanitarista Elias Nogueira Peres, ressaltam a preocupação com a eliminação dos criadouros do mosquito aedes aegyti, transmissor da dengue. Eles consideram fundamental o trabalho preventivo. “Se cada um fizer a sua obrigação vamos ganhar essa guerra”, garante Elias Peres ao considerar exemplar a ação desenvolvida no campus de Cuiabá. Para ele, esse tipo de atividade faz a diferença no combate à dengue e deve ser seguida por outras instituições, empresas e população mato-grossense e brasileira.

Ao lado das alunas da Liga Acadêmica de Medicina, a técnica pesquisadora da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Ana Lúcia Maria Ribeiro, explicou o processo de reprodução e proliferação do mosquito e os cuidados que devem ser tomados para evitar a doença. De forma bem didática, Ana Lúcia detalhou as quatro fases do ciclo do mosquito - desde a fase aquática (ovo, larva e pupa) até a reprodução da fêmea (uma média de 100 ovos em cada postura) e contaminação pela picada da fêmea infectada.

A professora pesquisadora do Instituto de Biociências (IB) e vice-presidente da Comissão Interinstitucional, Rosina Djunko Miyazaki, falou do trabalho contínuo desenvolvido pela comissão e sobre a gravidade da doença. Preocupada com focos de criadouros no campus, pediu a colaboração de todos em ações preventivas e princípios básicos como jogar o lixo no lixo.

Monitoramento - No período de abril de 2007 a novembro desse ano, foram instalados pontos de coleta de ovos (ovitrampa) da fêmea do mosquito aedes aegyti no campus de Cuiabá. Nesse período, o maior número de ovos foi detectado no Instituto de Ciências Exatas e da Terra(ICET), 2376. Em seguida, aparecem o Instituto de Letras (IL), 1766; o ICET – Engenharia Sanitária e Ambiental, 1634; CCBS III, 1438; e Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (Famev), 1282. Os menores números foram detectados no CCBS I, 164; Zoológico, 342; CCBSII, 351; Famev – Engenharia Florestal, 429; e Restaurante Universitário (RU), 531. Os maiores índices de postura de ovos foram registrados no mês de novembro de 2009, com 2841 ovos; dezembro de 2007 a janeiro de 2008, com 1874; e novembro de 2008, com 1370 ovos.

As informações foram coletadas pelo projeto de extensão “Monitoramento da infestação do Aedes aegypti no Campus da UFMT – Cuiabá”. A divulgação dos dados visa alertar os gestores dessas unidades para o problema e intensificar o trabalho educativo e preventivo nos locais considerados mais críticos.

Parceiros no mutirão de limpeza, homens do Corpo de Bombeiros estão percorrendo os pontos críticos no campus da UFMT para identificar os focos de criadouros. Agentes do Centro de Zoonoses, devidamente identificados, estão vistoriando todas as unidades e setores do campus.
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