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Domingo, 19 de maio de 2024

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TSE nega pedido de liminar a Arruda para suspender processo de cassação no DEM

A ministra Carmén Lúcia, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), negou o pedido de liminar feito pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), no mandado de segurança impetrado ontem. No mandado, o governador pedia a suspensão do processo interno aberto pelo DEM, que pode resultar em sua expulsão dos quadros do partido.


No pedido, Arruda alegou que faltou prazo para apresentar sua defesa ao partido. O pedido de liminar ocorreu às vésperas da reunião da Executiva Nacional do DEM, marcada para amanhã. Integrantes da Executiva já sinalizaram que a expulsão de Arruda é certa.

A legenda havia marcado a reunião para hoje, mas decidiu adiar para esta sexta já temendo questionamentos jurídicos da defesa de Arruda no cumprimento integral do prazo de oito dias concedido ao governador para apresentar sua defesa.

Anteontem, o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o partido vai decidir "perto da unanimidade" se Arruda permanecerá ou não em seus quadros.

"Não há nenhuma divergência, o partido segue determinado no rumo que será conhecido na sexta pela manhã. Se não unânime, muito perto da unanimidade. O feeling eu tenho, mas o voto individual de cada membro da Executiva é que vai revelar", afirmou.

Expulsão

Na semana passada, o DEM abriu processo de expulsão de Arruda depois das denúncias que ligam o governador a um esquema de pagamento de propina a deputados da sua base aliada na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

O dinheiro repassado aos parlamentares seria arrecadado junto a empresas que mantêm contratos com o governo do Distrito Federal, num esquema que ficou conhecido como "mensalão do DEM".

Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo do DF, revelou o esquema em troca do benefício da delação premiada, uma vez que responde a mais de 30 processos judiciais.

Barbosa usou câmeras escondidas para flagrar Arruda, deputados distritais e integrantes do governo do DF recebendo dinheiro. O governador afirma que, no seu caso, as imagens são de 2006, quando teria levantado recursos em meio à campanha eleitoral para a compra de panetones e cestas básicas à população de baixa renda do DF.
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