O Programa Escola com Saúde vai atender 20.008 crianças de escolas e creches municipais de Cuiabá das regiões Leste e Oeste durante o primeiro semestre de 2009. Até julho a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), vai ter beneficiado 34.046 crianças já que em 2008 foram 14.038 atendimentos nas regiões Norte e Sul.
Para Regional Oeste, conforme dados da Diretoria de Planejamento da SMS, responsável pelo programa, a previsão é que sejam contempladas nove creches e 17 escolas municipais, respectivamente 839 crianças e 7.653 alunos. Já na regional Leste da capital, a meta é que se atenda 22 escolas e 12 creches, respectivamente 10.083 alunos e 1.433 crianças até o final de 2009.
Implantado em julho de 2008, o programa cobriu em seis meses 41 escolas municipais e 25 creches da rede municipal, num total de 14.038 pessoas atendidas. Desse número geral, são 12.713 alunos das escolas do município e 1.674 crianças nas creches. Especificamente, na Regional Norte foram contempladas 18 escolas e 12 creches. Já na Região Sul da Capital, o “Escola com Saúde” esteve presente em 23 escolas e 13 creches.
Com uma equipe multiprofissional, o programa oferece trabalho de prevenção e promoção da saúde e que inclui desde serviços odontológicos até atendimento clínico, assistência social e psicológica, apoio psicopedagógico e atividades lúdicas como teatro, literatura e apoio na formação escolar. “Um trabalho fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população que precisa não só de atendimento médico, mas de noções elementares de cidadania”, comenta Fátima Gonçalves Barbosa, supervisora do programa.
Por outro lado, a coordenadora geral do Escola com Saúde, Ligia de Oliveira ressalta. “Queremos agir preventivamente na questão de saúde básica, primária. Levar a população um atendimento clínico, mas que trabalhe dentro de um contexto maior. Nossa missão é evitar que pequenos problemas de saúde, num futuro próximo, assumam proporção de mazela social. O nosso dever, portanto, é levar até as comunidades, mais do que atendimento médico, mas noções de cidadania, higiene, prevenção de cáries, e cuidados com a pele e dar a eles um atendimento mais humano e personalizado, para garantir maior qualidade de vida”. Reflete Fátima.
