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Domingo, 19 de maio de 2024

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Prefeitura entrega casas populares com grande erosão no meio da rua

A secretária de Ação Social e primeira-dama de Barra do Garças, Laura Beatriz, entregou oficialmente na semana passada 36 casas populares construídas pela prefeitura de Barra do Garças no Residencial Wilmar Peres de Farias.

 
Sempre sorridente, a primeira-dama estava acompanhada por um verdadeiro batalhão de choque formado pelo secretário de Assuntos Estratégicos e pré-candidato Candido Teles e os vereadores Sávio Carvalho (PP), Júlio César (PSDB) e Antônia Jacob (PR) que aproveitaram a solenidade para tirar fotos junto aos moradores, mas tiveram que deixar rapidamente o local porque uma chuva forte afugentou as autoridades que nem puderam ver o tamanho da erosão na rua de baixo a ponto de colocar uma casa sob o risco de desmoronar.

Os moradores tiveram que pedir socorro à companhia de água da cidade para aterrar o buraco, caso contrário mais casas poderiam sofrer as consequências. A entrada dos moradores se tornou um drama porque o prefeito demoru 11 meses para concluir as casas iniciadas pelo ex-prefeito Chaparral.
 
Farias alega que o ex-prefeito não deixou recursos suficientes em caixa e por isso a obra demorou para ser finalizada. Entretanto o primeiro impasse entre o atual prefeito e o Residencial Wilmar Peres começou no início do seu mandato em fevereiro, quando ele encaminhou projeto para a Câmara Municipal devolvendo a maioria dos 2 mil lotes doados por Wilmar Peres ao espólio da família, sob a alegação de que por causa da topografia (morros) seria impossível construir casas ali.

O empresário Roberto Farias, filho de Wilmar Peres, disse que achou engraçado o prefeito desqualificar a área mas enviar seus afiliados políticos para tirar fotos e posar de bonzinhos ao lado do povo. "Se o terreno fosse realmente ruim, ele nem deveria mandar a esposa entregar as casas", disparou. Sobre a devolução dos lotes no início do ano, Beto classifica como retaliação à memória de Wilmar Peres de Farias, de quem Wanderlei é primo e depois se tornou inimigo político. “Meu pai ajudou a elegê-lo em 1996, mas eu fico mais sentido porque essa devolução prejudicou a construção de mais casas populares”, destacou.

Beto disse que é contrassenso a decisão do prefeito de devolver área doada e agora ter que comprar terrenos para a construção de moradias populares, chegando a ponto de desapropriar áreas de terceiro, conforme denunciou o vereador Miguel Moreira da Silva, o Miguelão (PTB), que teve uma quadra de 28 lotes "confiscada" pela prefeitura.   Segundo Miguelão, o prefeito teria agido por perseguição. “Essa maneira coronelista de fazer política tem que acabar na cidade porque só o povo perde com isso”, sintetizou.
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