Libertadores A derrota na estreia na Taça Libertadores não chegou a ser considerada um desastre para o técnico Vanderlei Luxemburgo, que rechaçou qualquer alarmismo em relação à situação da equipe na competição, mas a diretoria do Palmeiras fez questão de enviar uma carta à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), por intermédio da Federação Paulista de Futebol (FPF) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e a razão foi a insatisfação com alguns acontecimentos fora das quatro linhas.

A posição oficial do clube não é questionar a derrota por 3 a 2 para a LDU, atual campeão do campeoonato, na Altitude de Quito. O resultado, que acabou com uma sequência de nove vitórias consecutivas do Verdão, foi considerado normal. Mas os dirigentes reclamam primeiramente do comportamento da torcida equatoriana no estádio Casa Blanca. A chuva de papel picado no gramado atrasou o jogo em 15 minutos, e os alviverdes ainda citam que uma garrafa teria sido atirada no campo ao fim da partida. 

Para completar, a diretoria palmeirense questiona por que o auxiliar chileno Julio Díaz foi escalado. Em jogos da Libertadores o trio de arbitragem é sempre todo de um mesmo país, e neste caso o time brasileiro está numa chave em que um clube chileno, o Colo Colo, também luta por uma vaga nas oitavas-de-final - Díaz se juntou ao também auxiliar Javier Camargo e ao árbitro Wilmar Roldán, ambos da Colômbia,

O próximo compromisso do Palmeiras na Libertadores é justamente contra o Colo Colo, no dia 3 de março, às 21h50m, no Palestra Itália. As duas equipes ainda não pontuaram no Grupo 1, mas o Alviverde leva vantagem no número de gols marcados (dois contra um), pois o saldo é igual (menos um). LDU e Sport lideram com três pontos.