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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

Notícias | Política BR

Ao desistir de pré-candidatura, Aécio critica eleição plebiscitária e plano do PT de dividir o país

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), anunciou hoje a desistência à pré-candidatura à Presidência, conforme antecipou o colunista Fernando de Barros e Silva, da Folha. Ao ler a carta endereçada ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, Aécio alertou para o perigo da eleição plebiscitária --defendida pelo PT.


Aécio também criticou a estratégia do PT de mostrar o país dividido entre ricos e pobres no último programa eleitoral veiculado em cadeia de TV.

"Devemos estar preparados para responder à autoritária armadilha do confronto plebiscitário e ao discurso que perigosamente tenta dividir o país ao meio, entre bons e maus, entre ricos e pobres. Nossa tarefa não é dividir, é aproximar. E só aproximaremos os brasileiros uns dos outros através da diminuição das diferenças que nos separam", diz ele na carta.

Aécio afirmou que o PSDB deve oferecer ao país uma proposta que unifique, em vez de dividir o país. "Defendemos um projeto nacional mais amplo, generoso e democrático o suficiente para abrigar diferentes correntes do pensamento nacional. E, assim, oferecer ao país uma proposta reformadora e transformadora da realidade que, inclusive, supere e ultrapasse o antagonismo entre o "nós e eles", que tanto atraso tem legado ao país."

O mineiro também lamentou a não realização das prévias para escolha do candidato do PSDB à Presidência. "Defendi as prévias como importante processo de revitalização da nossa prática política. Não as realizamos, como propus, seja por dificuldades operacionais de um partido de dimensão nacional, seja pela legítima opção da direção partidária pela busca de outras formas de decisão."

Na carta, ele diz que sabia que o tempo para definição da candidatura tucana precisava ser fechado no final deste ano --o grupo do governador José Serra tenta adiar isso para março.

"Sempre tive consciência de que uma construção com essa dimensão e complexidade não poderia ser realizada às vésperas das eleições. Quando, em 28 de outubro, sinalizei o final do ano como último prazo para algumas decisões, simplesmente constatava que, a partir deste momento, o quadro eleitoral estaria começando a avançar em um ritmo e direção próprios, e a minha participação não poderia mais colaborar para a ampla convergência que buscava construir", afirmou ele.
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