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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Justiça nega pedido de queixa-crime contra pivô da crise no DF por divulgação de vídeos

O TJ-DF (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal negou o pedido de queixa-crime apresentado pelo presidente do PMDB regional, deputado Tadeu Filippelli (DF) contra o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa --que denunciou o suposto esquema de corrupção no DF--, e Alcir Colaço, dono do jornal "Tribuna do Brasil".


Filippelli acusa os dois de difamação pela divulgação de um vídeo acusando de envolvimento no suposto esquema de quatro deputados da cúpula do PMDB.

Segundo a assessoria do deputado, os advogados já recorreram da decisão. Na sentença, o argumento é de que não há provas de que Barbosa e Colaço foram responsáveis pela divulgação das gravações.

A Folha teve acesso ao vídeo no qual Collaço fala sobre uma suposta propina paga aos caciques peemedebistas na Câmara. Na gravação, Barbosa diz que o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido) "dava 1 milhão por mês para Filippelli".

Collaço fala em outro valor e detalha a suposta partilha: "É 800 pau [sic]. Quinhentos pro Filippelli, 100 para o Michel, 100 para Eduardo, 100 para Henrique Alves".

Além de Filippelli, estariam envolvidos o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), e os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Todos negam qualquer relação com o esquema de suposto pagamento de propina de Arruda para parlamentares da base aliada na Câmara Legislativa. Irritados com o envolvimento do partido no caso, os peemedebistas ingressaram na Justiça com queixa-crime contra a divulgação do vídeo.

A cúpula do PMDB atribui à disputa eleitoral de 2010 a divulgação de nomes de quatro deputados do partido que supostamente teriam recebido recursos no esquema do mensalão do DEM no Distrito Federal. Como Temer é cotado para disputar a vice-presidência da República na chapa da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o partido acredita que há motivação política nas acusações.

Além da vice-presidência, o PMDB também acredita que a disputa pelo governo do Distrito Federal em 2010 tenha motivado as denúncias. O ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC) rompeu com o PMDB neste ano depois que o partido decidiu apoiar a reeleição de Arruda no ano que vem --ao invés de lançá-lo como candidato próprio da legenda.
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