A polícia prendeu nesta quinta-feira (17) 28 militantes do Greenpeace que tentavam entrar no palácio de Christiansborg, onde um jantar era oferecido pela família real dinamarquesa aos mais de cem chefes de Estado e governo que participam da cúpula do clima em Copenhague.
Três militantes foram presos já dentro do castelo, 19 deles estavam nos arredores e outros seis em uma ponte próxima que leva à ilha de Amager, informou a polícia.
Dois membros do Greenpeace vestidos com trajes de gala conseguiram entrar no vestíbulo no momento em que alguns convidados chegavam para o jantar, organizado pela rainha Margrethe 2ª na véspera do encerramento da cúpula do clima da ONU.
Lá, os militantes exibiram diante dos fotógrafos e cinegrafistas cartazes com a inscrição: "Politicians talk- Leaders act" (políticos falam - líderes agem).
Os ecologistas entraram no palácio por volta das 20h15 (horário local) junto com os primeiros convidados, menos de uma hora antes do início do jantar, mas não chegaram a entrar na sala onde a comida seria servida.
O comboio dos manifestantes, composto por três veículos, chegou pouco antes da secretária de Estado americana Hillary Clinton.
A polícia de Copenhague informou que está investigando como os militantes do Greenpeace conseguiram burlar os controles de segurança.
O grupo ambientalista também projetou mensagens em inglês, francês e alemão nos muros do palácio e do edifício onde ficam os escritórios do primeiro-ministro dinamarquês no centro da capital, segundo um comunicado do Greenpeace.