Ela funcionará em Barra das Garças e oferecerá serviços a uma região com até 200 mil pessoas. Investimento será de R$ 2 milhões para construção e equipamentos
O Ministério da Saúde autorizou a construção de mais uma Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) em Mato Grosso. Ela funcionará na cidade de Barra das Garças e oferecerá serviços de urgência e emergência a uma região com até 200 mil pessoas. A portaria que habilita as unidades foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 18 de dezembro.
A nova UPA de Barra das Garças é do tipo II, com estrutura de até 12 leitos e capacidade para atender até 300 pacientes por dia. O investimento na construção e compra de equipamentos será de R$ 2 milhões. A partir do início das atividades, o Ministério da Saúde destinará R$ 175 mil por mês para custeio do novo serviço. Neste ano, foram habilitadas três UPAS em Mato Grosso até o momento. Em todo o Brasil, foram 236.
As UPAs estão voltadas ao atendimento de emergência e urgência e buscam não apenas reduzir as filas de espera nos hospitais, mas também oferecer uma assistência altamente qualificada. Quando os pacientes chegam às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por até 24 horas.
COBERTURA – Criado em 2002, o projeto das UPAs 24h integra a Política Nacional de Atenção às Urgências e baseou-se em experiências de sucesso em cidades como Campinas (SP), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG). Elas estão integradas ao SAMU, à rede básica e ao Programa Saúde da Família.
As cidades interessadas em construir UPAs devem ter o serviço de SAMU habilitado ou estar em processo de aprovação do projeto. Entre os requisitos está o compromisso de atingir, no mínimo, 50% de cobertura do Programa Saúde da Família na abrangência de cada UPA, no prazo máximo de dois anos.
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a Portaria 1.020 publicada no dia 13 de maio de 2009 no Diário Oficial da União (DOU), as UPAs são classificadas em três diferentes portes, de acordo com o número de habitantes de cada região (veja quadro). Em regiões com menos de 50 mil habitantes, em vez da UPA, o governo oferece salas de estabilização com a presença de um médico para o atendimento das urgências mais observadas em cada localidade.
