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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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Vinhos

Descubra os motivos que fazem do vinho a bebida da alegria e do amor

Uma sala de aula improvisada com charme em um espaço gourmet. Ao invés de carteiras tradicionais, confortáveis poltronas, e no lugar do quadro negro, uma televisão que reproduzia o saboroso conteúdo: técnicas para degustação de vinhos.

Uma sala de aula "improvisada" com charme em um elegante espaço gourmet. Ao invés de carteiras tradicionais, confortáveis poltronas e no lugar do quadro negro, uma televisão que reproduzia um saboroso conteúdo: técnicas para degustação de vinhos. O enólogo francês radicado no Brasil, Grégoire Gaumont, esteve em Cuiabá para ministrar o primeiro módulo do curso de vinhos para iniciantes da Gran Adega


Foram tantos segredos e provocações que o Olhar Direto vai compilar as informações e publicar numa sequência de matérias. Nesta primeira reportagem, delicie-se com os primeiros conceitos desta bebida milenar.

Com humor peculiar, Grégoire, que em sotaque abrasileirado, virou “Greg”, deu lições de classificação, gêneros, aromas e, principalmente, desfez paradigmas e deixou a impressão de que o vinho é na verdade um universo particular. Algo parecido com um idioma e todas as suas implicações culturais.

Questionado sobre o poder do vinho, o enólogo é enfático: “Vinho é alegria, é amor”. Para Greg, interagir com a bebida é um "gesto de cumplicidade". E explica: “Vinho é a única bebida que se toma apenas com amigos. Um uísque, por exemplo, pode ser tomado em uma reunião de negócios, mas o vinho não. Vinho se bebe com amigos, com quem a gente quer bem”.

Para não deixar dúvidas do simbolismo que é compartilhar a bebida milenar, o enólogo parafraseia a escritora Caroline Salcides e aconselha: “Quando alguém que você nunca viu antes te oferecer um vinho, não recuse, porque ele está te oferecendo também a sua amizade”.

Durante aproximadamente quatro horas de curso, Greg sintetizou a história, estórias e culturas que enfeitam a aparição do vinho no Ocidente. “Existem registros de que tenha surgido na Grégia. Depois, a expansão do Império Romano espalhou a bebida pela Europa”, lembra uma das “alunas” do curso, Juliana Gonçalves, advogada e louca por vinho.

A degustação da bebida divide-se em três etapas: visual, olfativa e gustativa. Por meio da experimentação é possível descobrir onde o vinho foi gerado, como foi envelhecido, e até mesmo como e por que foi gerado. O corpo do vinho classifica-se em leve, menos ou encorpado. A idade dele pode ser percebida pela cor do produto. Os brancos tendem a escurecer e os tintos a perder cor.

Para a próxima matéria, convém aguçar o olfato. Prepare-se para viajar pelos aromas do vinho e de quebra conferir regras, e a falta de regras, para a harmonização da bebida.

Sabrina Gahyva participou do curso de degustação a convite da Gran Adega.
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