Os dois gols marcados em seis partidas não foram suficientes para Roger conquistar o torcedor tricolor, que já sente saudades do passado, quando teve Washington, sonha com o futuro, com a possível contratação de Fred, mas enche de críticas com o camisa 9 do presente.

Absoluto no comando de ataque de René Simões, o ex-goleador do Sport não esconde a decepção com a impaciência, mas mostra que confiança não lhe falta e faz uma promessa para o torcedor.

- As críticas me incomodam. Não nego que me machucam. Mas sou trabalhador, e não quero voltar para onde eu vim tão cedo. Vou vencer aqui custe o que custar. O muro que tiver pela frente vou passar por cima. Sem atrapalhar a vida de ninguém. Vou ser vencedor no Fluminense, podem escrever. Não quero voltar tudo de novo e ter que reconstruir a minha carreira. Estou a dez passos de ser feliz, não quero voltar 50. 

Apesar da chateação com as cobranças, Roger mostrou bom humor.

- Se está pesado para mim, imagina para o Obina, que não fez nenhum. É normal. Jogo em time grande, com uma torcida que está brigando por títulos.

Além do camisa 9, um outro atacante está na mira da torcida: Leandro Amaral. Roger saiu em defesa do setor e disse que todo o time deve melhorar.

- Somos um grupo. O problema ontem poderia ser a zaga, que tomou três gols contra a Cabofriense, contra o Duque de Caixas. Agora é no ataque. Somos um grupo. Não estou dizendo que é culpa de um ou de outro. Temos que melhorar em todas as partes. Assim, faremos um Fluminense mais forte.

Com oito gols marcados, o Fluminense tem apenas o oitavo melhor ataque do Estadual, empatado com outros quatro times.