Punido com a perda de 30 de mandos de campo e uma multa de R$ 610 mil, o Coritiba pretende anular o julgamento do tumulto no estádio do Couto Pereira, no dia 6 de dezembro, no jogo em que empatou com o Fluminense e foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.

O clube paranaense já entrou com um recurso contra a decisão do STJD, mas agora pretende reiniciar o caso.

Segundo a defesa do Coritiba, o time não teve tempo hábil para preparar a sua defesa. Além disso, o inquérito policial na busca dos envolvidos na confusão ainda não havia terminado.

Caso obtenha sucesso, o processo começaria do zero e o clube seria julgado novamente, podendo entrar com um recurso em cima deste novo resultado.

Nesta semana, o Ministério Público do Paraná apresentou denúncia criminal contra 14 pessoas que participaram do tumulto.

Todos os torcedores foram denunciados por lesão corporal grave. Seis deles também foram denunciados por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e nove por invasão do campo e lesão corporal de natureza leve.

O Ministério Público pediu ainda a prisão preventiva das seis pessoas denunciadas por tentativa de homicídio. Um dos acusados é o vice-presidente da torcida organizada Império Alviverde, Reimackeler Alan Graboski.