Wilson Santos: gestão que agoniza PEDRO ALBUQUERQUE O prefeito Wilson Santos, eleito em 2004 para governar Cuiabá, na verdade foi reprovado duas vezes nas urnas porque não conseguiu em nenhuma das suas eleições maioria convincente. Em 2008, na sua reeleição, esperava-se uma vitória retumbante, afinal, reeleição é sempre reeleição, mas novamente decepcionou com menos da metade dos votos, ou seja, mais uma vez a maioria da população deu seu recado de reprovação. Especialista em contar histórias o prefeito ficou mesmo só contando histórias. Uma gestão pífia e desastrosa fez de Cuiabá uma cidade vergonhosa de se viver. O mato toma conta das ruas, a cada dia abre-se uma nova ''boca de fumo'' para desvirtuar nossos jovens, saúde publica virou caso de polícia, educação virou conto de fadas, só em propaganda na televisão, saneamento precário, praças abandonadas, nossas ruas parecem mais campo de batalha, PAC empacado, Avenida das Torres agoniza por cinco anos. Se não fossem os recursos dos governos Lula e Blairo Maggi as coisas estariam ainda piores. Por falar em Avenida das Torres, pelo amor de Deus, são apenas 12 quilômetros, quanta incompetência. Será que esta avenida ainda vai ser usada para campanha dele em 2010? Deveria ser motivo de vergonha para o povo cuiabano. Se não me falha a memória, o governador Blairo Maggi deu R$ 10 milhões para essa obra. Pelo amor de Deus, acabe com essa agonia prefeito. Enquanto o Governo Maggi constrói mais de 4 mil quilômetros de asfalto, quase 70 mil casas populares , adquire 705 máquinas e equipamentos (tratores, caminhões) para as prefeituras, dentre inúmeras acões que devem ser papel de um governante, Cuiabá agoniza, está a deriva, sem rumo. Cuiabá está perdida no tempo. O progresso passa pelo entorno de Cuiabá e não entra porque tem um prefeito sem credibilidade e incapaz de atrair grandes investimentos. Digo isso para que façamos uma reflexão e nunca mais deixemos o atraso voltar. Basta comparar os governos, as atitudes e quem traz o progresso para Mato Grosso, para que possamos saber escolher o futuro do nosso Estado com gente comprometida com o povo e com a próxima geração, ao invés da próxima eleição.