Após assumir o comando interinamente da Prefeitura de Cuiabá, o prefeito em exercício Chico Galindo (PTB) não perdeu tempo e foi visitar o “ponto fraco” da gestão municipal: Pronto-Socorro, acompanhado do secretário municipal de Comunicação, Flávio Garcia.
Galindo já se prepara para tomar conta de Prefeitura em 2010, quando Wilson Santos (PSDB) deverá se afastar para encarar a disputa ao governo do Estado, e se eleito, o petebista comandará o município por mais dois anos. Na expectativa, o vice-prefeito vem chamando para si a responsabilidade.
Durante a crise na saúde, período em que os médicos ficaram em greve por mais de 70 dias, Chico Galindo acompanhou de perto as negociações e foi o interlocutor em várias reuniões, preocupado com o que pode ser o “calcanhar de Aquiles” na sua gestão aproveitou para conferir de perto as obras de reforma e ampliação do Hospital e Pronto Socorro da Capital. O gestor cuiabano disse que os trabalhos estão “bem adiantados” e afirmou estar “satisfeito” quanto ao andamento das obras.
A reforma inclui o Box de Emergência e os Pronto Atendimentos Adulto e Infantil. “Os profissionais terão muito mais condições de trabalho e os pacientes mais conforto e atendimento mais eficaz e de qualidade”, pontuou Galindo. Recursos em torno de R$ 5,5 milhões do QualiSUS, com contrapartida do município, estão sendo utilizados para a reforma e também para aquisição de novos equipamentos. A obra teve início no final de novembro e a previsão para entrega é abril de 2010.
O secretário de Saúde de Cuiabá, Maurélio Ribeiro, explica que após a conclusão da obra, o Pronto-Socorro retomará o atendimento normal à população cuiabana e mato-grossense, além de pacientes vindos de estados como Rondônia e Acre e inclusive da Bolivia.
“O diferencial é que, a exemplo do que está ocorrendo agora, durante a reforma, é que são darão entrada no Pronto Socorro pacientes que chegarem em viaturas oficiais, como ambulâncias ou carros da polícia”, esclarece o gestor, de maneira que o Pronto Socorro exerça realmente a sua função que é atender casos de urgência e emergência.
Os casos menos graves continuarão sendo atendidos nas seis Policlínicas da Capital: Verdão, Planalto, CPA I, Coxipó, Pedra 90 e Pascoal Ramos.
