Para os cientistas do emergente campo da biologia sintética, o mapa funcional da Mycoplasma pneumoniae pode ser visto como uma espécie de "módulo básico" da vida, sobre o qual vai ser possível trabalhar em busca de microrganismos sob medida.
Grosso modo, é como se a bactéria fosse a versão básica de um desses telefones celulares multifuncionais, os "smart phones".
A partir da plataforma inicial, o interessado instala neles aplicativos, assim como seria possível usar uma bactéria minimalista para transformá-la num organismo que produz etanol ou devora poluição, inserindo nela genes de outras criaturas.
Outro passo é saber qual o conjunto mínimo de nutrientes para cultivar a bactéria "módulo básico" em laboratório. No caso da bactéria citada, os pesquisadores já sabem, o que deve facilitar ainda mais os estudos.