A Polícia Militar registrou o terceiro homicídio na cidade desde o início deste ano. Após o assassinato de um jovem, alvejado por vários tiros logo após a virada do ano nas proximidades do antigo aeroporto, onde acontecia uma festa de réveillon, e do latrocínio que tirou a vida de um funcionário de uma empresa de segurança, mais um homem foi morto na noite de ontem (4).

O crime aconteceu por volta das 21h30 no Jardim Eldorado. Lozimar Sampaio Craveira, que morava na Rua Maracaju, levou quatro tiros na cabeça, foi atendido pelo Samu, mas morreu a caminho do Hospital Regional.

Uma testemunha que ouviu os disparos viu quando dois suspeitos fugiram em uma motocicleta de cor vermelha e conforme ele, foram eles os autores dos disparos. Conforme informações da esposa da vítima fornecidas à polícia, Lozimar teria recebido uma ligação originária de um telefone público do Jardim Primavera. A pessoa que ligou marcou um encontro com Lozimar em frente a um mercado.

Quando chegou ao local, o homem foi assassinado. A esposa suspeita de um indivíduo chamado Edson que estaria negociando um carro com seu marido, mas nenhum suspeito foi localizado até o momento. O caso está sendo investigado pela Delegacia Distrital da Vila Operária.

A polícia descobriu também que a moto utilizada na fuga pertence a Iracema da Silva Quinacia, que até a emissão do boletim de ocorrência não havia sido localizada. O endereço em que o veículo está registrado remete a um estabelecimento comercial do centro da cidade.

Investigações

Quanto ao primeiro assassinato, o do jovem William Fernando de Lima, 23, a polícia já sabe que dois homens que estavam em uma moto teriam se aproximado do rapaz e atirado. As informações são de testemunhas do crime. O homicídio ocorreu por volta das 4h, na Avenida Fernando Correa da Costa, após o jovem ter participado da festa de réveillon no espaço do antigo aeroporto.

No caso do taxista Rui Morais Freitas, 26, assassinado na noite do dia 29 de dezembro, a investigação também está adiantada. O caso é investigado pela equipe do delegado Eduardo de Paula Botelho, da Depatri, que já identificou e indiciou uma pessoa envolvida no crime.

Outros dois suspeitos, que são travestis, já teriam seus “nomes de guerra” identificados. O delegado afirmou ainda que vai pedir a prisão do suspeito identificado e, em seguida, identificar qual foi a participação dos demais e pedir a prisão deles também.