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Sábado, 04 de maio de 2024

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Adão Domiciano expõe homem do campo em 50 telas a partir desta 5ª

Foto: Divulgação

Adão Domiciano expõe homem do campo em 50 telas a partir desta 5ª
O dia-a-dia e o homem do campo configura o principal tema a comandar as pinceladas de Adão Domiciano. “Cotidiano” é o nome – adequado portanto – da exposição que o artista abre na próxima quinta-feira (7), às 19 horas, na Galeria de Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura. Cerca de 50 telas fazem parte da exposição, que ficará aberta a visitação até o dia 5 de fevereiro.


“O trabalho rural fez parte da minha vida durante algum tempo e é isso o que eu pinto, as atividades da roça, o corte da lenha, a plantação do milho, a colheita da melancia, o homem adubando a terra”, diz o artista.

Nascido no Espírito Santo, Adão veio para o interior Mato Grosso ainda na infância e desde cedo começou a trabalhar no campo. No início da década de 1980 se mudou para a capital e foi morar no bairro Pedregal, região na qual muitos viriam a se despertar para as artes.

Especificamente em 1982, um amigo o convidou para ir ao Ateliê Livre da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A partir daí teve seu contato inicial com a plástica e desde então não parou mais de pintar. Sobre o Ateliê, ele diz que este é “um espaço fantástico que funciona até hoje, mas infelizmente é pouco divulgado. Talvez pela distância que existe entre a arte e as pessoas”, pontua.

Acerca do início de sua carreira como pintor, Adão conta que não tinha conhecimento algum sobre e por isso seguiu muito as orientações do artista Nilson Pimenta, coordenador do Ateliê Livre da UFMT até hoje. “Eu não esqueço que ele me deu a primeira palavra de incentivo, foi isso que me fez prosseguir nesse caminho e consegui prosperar. Hoje eu tenho a alegria de poder mostrar a minha arte. Eu devo isso ao Nilson, ao Ateliê, ao MACP”.

Já em 1985 começa a participar de algumas coletivas, no próprio Ateliê e também participa do Salão Jovem Arte Mato-grossense. Na década de 1990, o artista evidencia a temática ambiental nas suas telas. É nesse período que ele ganha seu primeiro prêmio nacional e começa a se distanciar gradativamente do Ateliê. “A partir daí comecei a me ver propriamente como um artista e então me senti seguro para caminhar sozinho”.

Apesar de trabalhar com obras de diversos tamanhos, o artista revela que prefere as pequenas, pois “o resultado aparece mais rápido”. Outras características que o pintor destaca em seu trabalho é a predominância das cores quentes, como o amarelo, e a utilização de pincéis finos, especialmente nas telas menores.

Seguindo as orientações e o caminho do professor e amigo Nilson Pimenta, Adão se enveredou na pintura primitiva ou naif – a denominação fica a critério de cada um. Sobre a expressão ‘naif’, o artista fala que este termo é utilizado para se referir a uma pintura considerada simples, ‘ingênua’.

“Embora as imagens sejam ricas em detalhes, elas são simples, geralmente de fácil compreensão”, explica. Quem quiser conferir o trabalho desse artista primitivo em atividade há mais de 25 anos é só visitar a Galeria de Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura. O endereço é Avenida Getúlio Vargas, 247 – Centro. A entrada é franca.

As informações são da Secretaria de Estado de Cultura.
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