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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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sem prevenção

Estado de Geddel recebeu 48% dos recursos para prevenção de desastres

Levantamento feito pelo site Contas Abertas no orçamento do Ministério da Integração Nacional mostra que o governo gasta muito mais na recuperação do que foi destruído por desastres naturais do que na prevenção. O estudo revela ainda que nem todo o dinheiro disponível para a prevenir calamidades é utilizado.

Levantamento feito pelo site Contas Abertas no orçamento do Ministério da Integração Nacional mostra que o governo gasta muito mais na recuperação do que foi destruído por desastres naturais do que na prevenção. O estudo revela ainda que nem todo o dinheiro disponível para a prevenir calamidades é utilizado. Além disso, os recursos são distribuídos de forma desequilibrada entre os estados.


Em 2009, o ministério da Integração Nacional gastou apenas 21% dos R$ 646 milhões destinados a obras preventivas, como contenção de encostas e formação de agentes de Defesa Civil. Do total gasto, 48% foram para a Bahia, estado do ministro da pasta, Geddel Vieira Lima. São Paulo e Minas Gerais receberam juntos 4,19%. O Rio de Janeiro ficou com apenas com 1%.

O ministro disse que todos os projetos apresentados pelo Rio de Janeiro que cumpriam as exigências foram atendidos. Ele explica que a liberação de dinheiro depende dos projetos feitos por estados e municípios.

“Precisamos, diante de um levantamento de contenção de encostas, de escadarias drenantes e obras de macro-drenagem, ter os projetos apresentados por prefeituras e estados, o que não tem sido feito com a agilidade que nós do governo federal gostaríamos que fosse”, disse Geddel.

Se não gasta o que deveria em prevenção, resta correr atrás do prejuízo. O Ministério da Integração gastou R$ 1,4 bilhões em obras de reconstrução no ano passado. A maior parte foi para Santa Catarina, onde 135 pessoas morreram em decorrência das enchentes que castigaram o estado em 2008.

Para a geóloga Noris Diniz, professora da Universidade de Brasília, a prevenção é o único caminho para diminuir o impacto dos desastres. “A gente não pode evitar que eles ocorram, mas a gente pode prevenir e reduzir o número de vítimas fatais e isso é plenamente possível com o conhecimento que existe atualmente”, disse.
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