Uma segunda pessoa suspeita de estar envolvida no crime de latrocínio que vitimou o taxista Rui Morais Freitas, 26 anos, na noite do dia 29 de dezembro, teve o pedido de prisão temporária protocolada na última terça-feira (5). Trata-se de uma mulher, jovem, apontada na investigação como uma das principais envolvidas no crime, juntamente com o primeiro suspeito, detido na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).

Segundo o delegado responsável pelo caso, Eduardo de Paula Botelho, da Depatri, o pedido já recebeu parecer favorável do Ministério Público e aguarda agora a apreciação do Poder Judiciário, que recebeu o documento ontem (6).

O primeiro suspeito, preso na terça-feira, tem 18 anos e já tinha passagens pela polícia pela prática de roubo contra taxistas em Cuiabá. Um mandado de busca e apreensão existente em seu nome, devido a um crime cometido por ele quando ainda era menor, facilitou a sua detenção. “Há fortes indícios do envolvimento dele no fato (latrocínio)”, apontou o delegado.

A princípio, o delegado responsável evitou divulgar que uma pessoa havia sido presa, no entanto, o coordenador do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), Wilson Leite, relatou o fato em entrevista a um programa local de televisão.
Sobre a natureza do fato, o delegado afirma que há fortes evidências para um latrocínio, pois não havia conhecimento prévio entre a vítima e os suspeitos.

A polícia investiga ainda a suposta participação de pelo menos um travesti no crime, já que a ligação para a última corrida do taxista partiu de um local onde há um ponto de prostituição de travestis. No entanto, caso a mulher também seja presa, o delegado acredita que o crime estará parcialmente resolvido. “Com a prisão dos dois principais suspeitos, vamos esclarecer se há existência de outros envolvidos”, ressaltou.

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