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Sábado, 27 de abril de 2024

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Vereador critica Prefeitura por desapropriar área de empresa

O vereador Miguel Moreira da Silva, o Miguelão (PTB), volta a questionar uma  desapropriação de área anunciada pelo prefeito de Barra do Garças, Wanderlei Farias (PR). O vereador petebista, que teve uma área desapropriada pelo prefeito republicano, está denunciando uma nova desapropriação proposta por Farias que pode inviabilizar a implantação de uma concessionária de tratores e máquinas agrícolas na cidade.

 
Segundo Miguelão, o prefeito publicou no Diário Oficial a desapropriação de duas quadras da Primavera Máquinas Agrícolas, de propriedade do empresário Maurício Farto Silva, empresa da qual um dos sócios (Reinaldo) mora em Barra do Garças. O vereador informou que a empresa iria começar a construção da obra em março, com a possibilidade de criação de 150 empregos diretos, mas com essa atitude do prefeito o empreendimento fica ameaçado. No terreno tem uma placa anunciando a construção da Primavera Máquinas Agrícolas, que é concessionária John Deere para o Vale do Araguaia.
 
No decreto, o prefeito anuncia que vai pagar R$ 65 mil, de forma amigável ou judicialmente, pela área de 64 lotes que o empresário alega que adquiriu por R$ 350 mil. “Nós temos é que incentivar a abertura de empresas porque precisamos de empregos na cidade”, disse Miguelão. O prefeito solicita a área para construir o Centro de Treinamento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat-Sest).

O vereador petebista argumenta que o prefeito poderia desapropriar outra área ao invés de dificultar a abertura de uma nova empresa na cidade. “Nós precisamos de mais empregos na cidade, mas com atitude assim fica difícil”, frisou. Na mesma avenida, Miguelão apontou inúmeras áreas que a prefeitura pode adquirir sem ter que mexer com o terreno da Primavera Máquinas.

O decreto de desapropriação assinado pelo prefeito no dia 22/12 foi publicado no dia 29/12.

Essa não é a primeira polêmica sobre desapropriações anunciadas pelo prefeito barra-garcense. Conforme Olhar Direto já noticiou, a primeira foi com o próprio vereador Miguelão, que é sócio numa empresa de tacógrafo na cidade e teve uma quadra de 28 lotes no bairro Jardim Nova Barra desapropriada através de um decreto assinado pelo prefeito no mês de novembro do ano passado.
 
Miguelão atribui esse ato do prefeito a perseguição política porque ele faz oposição a Wanderlei na Câmara Municipal. “O que ele fez comigo foi por causa de política, mas eu não entendo por que perseguir uma empresa que quer iniciar atividades na cidade. É o caso desta concessionária de tratores que pode desistir da ideia de abrir aqui na Barra”, sintetizou.
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