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Sábado, 27 de abril de 2024

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Corte ilegal do palmito Juçara segue a todo o vapor na Serra do Mar

A derrubada ilegal do palmito Juçara está "a todo vapor" na região da Serra do Mar do Paraná, enquanto policiais da Força Verde reforçam o efetivo nas praias e dirigentes políticos discutem em Curitiba nesta semana o futuro do Meio Ambiente durante na 2.ª Reunião sobre Cidades e Biodiversidade.

A derrubada ilegal do palmito Juçara está "a todo vapor" na região da Serra do Mar do Paraná, enquanto policiais da Força Verde reforçam o efetivo nas praias e dirigentes políticos discutem em Curitiba nesta semana o futuro do Meio Ambiente durante na 2.ª Reunião sobre Cidades e Biodiversidade. Em novembro passado, foi desmantelada uma quadrilha ligada ao ex-prefeito de Guaratuba José Ananias dos Santos.


Em apenas duas noites (28 e 29 de dezembro do ano passado), por exemplo, um grupo de palmiteiros derrubou cerca de 1,2 mil árvores nativas do palmito-juçara, espécie ameaçada de extinção, em uma chácara na localidade de Caste­lhano, em São José dos Pinhais. O local fica encravado na Serra do Mar, perto da divisa com Garuva e Guaratuba, na área do futuro Parque Nacional do Guaricana.

O funcionário da chácara roubada, Antônio de Jesus Lambergue, conta que os palmiteiros agem tão à vontade que derrubaram árvores a cerca de 250 metros de uma casa.

- Nunca havia acontecido uma coisa assim, tão abusada.

O proprietário da chácara, Manfred Schmid, diz que planta palmito na propriedade e há dois anos aguarda a liberação de corte. Antes de conseguir, os palmiteiros derrubaram até o palmito nativo.

O delegado da Polícia Federal em Paranaguá, Michael de Assis Fagundes, revela que novas quadrilhas de palmiteiros vêm atuando depois da Operação Juçara, que prendeu 18 pessoas.

O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Paraná, José Álvaro Carneiro, diz que existem até 20 grupos de "empreiteiros" de palmito. Eles são contratados para cortar o produto em áreas privadas e públicas e entregar os feixes de até 12 unidades em fábricas clandestinas. Carneiro lembra que o sustento dessas quadrilhas vem do consumidor, que compra o palmito ilegal.
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