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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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reviravolta

Cotada para o governo de SC, Ideli fala em afastamento de vice-governador

Foto: Reprodução

Cotada para o governo de SC, Ideli fala em afastamento de vice-governador
Acompanhando à distância os desdobramentos do escândalo que envolve o vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB), a senadora Ideli Salvatti (PT), um dos nomes cotados para a disputa ao governo estadual, avalia que as denúncias de corrupção que atingem o tucano e outros seis envolvidos podem provocar uma reviravolta no cenário eleitoral catarinense.


Cautelosa, a petista evitou julgamentos, mas disse ao G1 que uma eventual abertura de processo no Tribunal de Justiça catarinense contra Pavan “criaria o ambiente" propício para o debate do afastamento do vice acontecer. Pavan é um dos pré-candidatos ao governo pelo PSDB.

“Não é uma condenação, mas seria uma decisão muito forte. Isso criaria o ambiente propício para o debate acontecer”, avalia Ideli. “Já houve uma manifestação contundente do Ministério Público, mas o posicionamento do tribunal é fundamental”, complementa.

Denunciado à Justiça pelo Ministério Público de Santa Catarina por supostamente ter favorecido uma empresa distribuidora de combustíveis, o vice-governador também é alvo de um pedido de impeachment protocolado pelo PSOL catarinense na terça-feira (5).

Pavan deveria ter assumido o governo do estado no dia 5, para que o titular, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que está no segundo mandato, se retirasse para disputar uma cadeira no Senado. Mas a denúncia apresentada pelo procurador-geral de Justiça, Gercino Gomes Neto, no dia 25 de dezembro deflagrou uma crise que atrapalhou os planos do vice.

A denúncia do Ministério Público citou Pavan e outros envolvidos em supostos crimes de corrupção ativa e passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional no governo do Estado. São essas acusações que levaram o PSOL a formalizar o pedido de impeachment na Assembleia Legislativa catarinense.

Desde que foi denunciado, Pavan tem adotado todas as medidas para se defender no Tribunal de Justiça catarinense. Para Ideli, são “evidentes” os movimentos adotados pelo governo de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) para evitar constrangimentos e “driblar” o problema do processo contra Pavan. “Tem consequência na composição das alianças e no fato de o governo não ter sido repassado (a Pavan)”, exemplifica Ideli.

A defesa de Pavan argumenta que as acusações formuladas pelo Ministério Público não têm fundamento jurídico e aposta no arquivamento do caso pelos desembargadores do tribunal. Oficialmente, os argumentos do vice-governador devem ser entregues ao Judiciário nesta segunda-feira (11).
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