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Terça-feira, 30 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Goiás promete intensificar campanha contra a hanseníase

A proximidade do Dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase, no próximo dia 31, levou a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás a intensificar sua campanha para sensibilizar e orientar a população sobre os sintomas da doença infecciosa que atinge pele, nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz.


Segundo a coordenadora do Programa de Hanseníase da Secretaria de Saúde de Goiás, Edna Alencar, a mobilização envolverá profissionais de Saúde das 246 cidades goianas que, com o auxílio de peças publicitárias veiculadas na mídia local, tentarão conscientizar a população sobre os sintomas da doença e a importância do diagnóstico precoce.

“Estamos mobilizando nossas regionais e as secretarias municipais para a realização de atividades conjuntas. Estamos programando atividades socioeducativos como palestras e a apresentação de vídeos, além de intensificarmos o atendimento à população nas unidades básico de saúde”, contou Edna ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.

De acordo com a coordenadora, apesar do número de novos casos estaduais estarem estabilizados já há alguns anos, Goiás ainda sofre com um patamar alto que, pelos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), colocam o estado entre os de hiperendemicidade da doença.

“Temos, hoje, cerca de 4,6 casos para cada 10 mil habitantes. Por isso mesmo estamos trabalhando nesta mobilização, intensificando as ações de controle, buscando aumentar a detecção, o diagnóstico e o tratamento, para, assim, podermos reduzir a transmissão e controlar a doença”, disse Edna, explicando que nas divisas com Tocantins e com o Mato Grosso concentram o maior número de casos.

Edna alertou para a possibilidade de a hanseníase causar deformidades físicas e destacou que o tratamento é facilitado quando a doença é identificada logo nos primeiros sintomas, caracterizados pelo surgimento de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas em uma área da pele onde ocorre a perda de sensibilidade, na maioria das vezes acompanhada pela perda de pelos.

“Qualquer pessoa que apresente esses sintomas deve procurar uma unidade básica de saúde, onde irá receber o tratamento adequado, que é gratuito e pode durar entre seis e 12 meses”.

Segundo Edna, todas as pessoas que tem um contato íntimo ou prolongado com o doente devem se submeter a exames para averiguar se houve ou não contágio já que o bacilo de Hansen, responsável pela transmissão da doença, pode ser eliminado por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros).

Segundo o Ministério da Saúde a hanseníase (que até há algumas décadas era conhecida por lepra e era tratada com o isolamento dos pacientes) não é transmitida por meio de copos, talheres ou outros utensílios domésticos; assentos; apertos de mão, abraços, beijo e contatos corporais rápidos; picadas de inseto; relação sexual; aleitamento materno ou doação de sangue. Além disso, assim que a pessoa começa o tratamento médico cessa o risco dela transmitir a doença.
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