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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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colcha política

Sucessão ainda não passa de 'retalhos' de difícil costura

A corrida sucessória em Mato Grosso, mesmo avançando nos primeiros 11 dias de 2010, ainda não passa de retalhos de uma colcha de difícil costura política nos bastidores, por conta da vários fatores, sobretudo a indefinição com relação à confirmações das candidaturas majoritárias e dos pré-acordos para as eleições proporcionais (de deputado federal e estadual).


Sem embargo, afirmar hoje que já existem três candidaturas majoritárias para governador do Estado é temerário, bem como apontar um favorito diante de um quadro de incertezas e de apatia do eleitorado mato-grossense. Em verdade, é bom que se diga, a sucessão ainda não entrou nas discussões dos setores organizados da sociedade civil organizada e muito menos na cabeça do cidadão comum.

Até mesmo nos bastidores do Palácio Paiaguás e do Palácio Alencastro e nas tradicionais rodas políticas (restaurantes, bares, padarias, confeitarias etc.), o clima é de indefinição e de incertezas. A única certeza hoje seria a candidatura do governador Blairo Maggi (PR) ao Senado.

E animado diante dessa certeza de Maggi, o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) também lança-se como uma opção concreta para o eleitorado. Nos bastidores palacianos, contudo, os olhos estão voltados para os resultados das últimas pesquisas.
 
Aliados de primeira hora do governador Blairo Maggi, diante da incerteza da "pegada" de Silval Barbosa, ainda sonham com a candidatura do empresário Mauro Mendes ao governo do Estado. Filiado ao PSB no último prazo para mudança de partido, Mendes deixou o PR de Maggi para ser uma opção socialista. O problema é que a candidatura do empresário estaria intrinsecamente ligada à confirmação do projeto do deputado federal Ciro Gomes de disputar a Presidência da República.

Nas hostes da oposição, o PSDB só deve confirmar ou não a candidatura do prefeito Wilson Santos também no final do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral. Os tucanos estão articulados com o Democratas (DEM) em âmbito nacional e, em nível regional, as chances de a aliança se repetir são grandes.

O cacique-mor democrata, senador Jaime Campos, não se cansa de afirmar que não vai marchar mais uma vez com a turma da botina, como ficou convencionado classificar os alinhados com o governador Blairo Maggi.

Campos sempre sentiu as botinas apertar-lhe os calos, especialmente porque alega que nunca foi consultado nas decisões de governo e, quando tentou indicar alguém para o staff de Maggi – no caso da ex-deputada estadual Zilda Pereira Leite de Campos, sua prima, a indicação foi desprezada pela trupe do Paiaguás, considerada "insensível e imatura" pelo líder democrata.

Para o Senado, além de Maggi, apenas a senadora Serys Slhessarenko, do PT, se considera candidata natural à sucessão. Contudo, nas bases petistas o forte sentimento é por uma candidatura do deputado federal Carlos Abicalil ao Senado, com Serys indo para a disputa de uma das oito vagas de deputado federal. A senadora já declarou ao Olhar Direto que se não for candidata ao Senado não disputará nenhum dos cargos nas eleições de 2010.

O quadro se complica quando o assunto é eleição proporcional (para federal e estadual). Nos bastidores dos partidos a indefenição é plena. O detalhe interessante é que, com exceção do Partido Progressista (PP), nenhum partido reúne condição de se lançar na disputa com suas próprias pernas. A escassez de candidaturas, sobretudo para disputar as vagas de deputado federal, é mais do que evidente. O resto é conversa fiada.
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