Cada  vereador da Câmara Municipal de Cuiabá custa ao erário público a quantia de R$ 30,1 mil ao mês. Multiplicando esse valor por 19, que é número de vereadores,chega-se ao valor de R$571,9 mil. Já no cálculo dos 12 meses, juntando com o 13º salário tem-se o montante de mais de R$ 7,4 milhões no total orçamentário para a Casa de Leis de R$ 21 milhões previstos para 2009.

Isso porque, com a aprovação do reajuste salarial, em dezembro do último ano pelos parlamentares, fez com que cada vereador passe a receber mensalmente R$ 9,2 com direito a mais R$ 9 mil para verba indenizatória, referente a despesa de material gráfico, transporte e diária. O qual se paga a despesa e depois é ressarcido mediante notas fiscais.

Além disso, cada gabinete tem direito ainda a mais R$ 12,10 mil para a contratação de assessores e servidores comissionados, os chamados DAS, cujos salários variam entre R$ 700 a R$ 5 mil. A contratação é feita a partir de uma indicação do vereador para a Mesa Diretora.

No entanto, o vereador Edivá Alves (PSDB), que agora compõem o staff do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), na Secretaria de Transporte Urbano (SMTU), preferiu receber o salário do Poder Legislativo, opção prevista em lei. Ele encaminhou na semana passada o pedido para a Mesa Diretora. Já o presidente da Câmara, Deucimar Silva, além do salário de R$  9,2 mil, recebe uma verba de representação, que somada ao vencimento como vereador, chegar aos 14 mil reais por mês, igualando-se ao do prefeito Wilson Santos

Quando um parlamentar se licencia para ocupar outro cargo no poder público, tem-se o direito de optar em permanecer com o salário do órgão de origem ou da instituição para qual foi designado. No entanto, com o reajuste o salário de um secretário se igualou ao de um vereador, mas se somado as gratificações se torna viável continuar recebendo do Poder Legislativo.