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Domingo, 28 de julho de 2024

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Para Gilmar gesto de Júlio foi de grandeza

O ex-governador Júlio Campos (DEM) decidiu, na semana que passou, retirar o processo, na Executiva regional do partido, que movia contra o deputado Wallace Guimarães, acusado por ele de infidelidade partidária durante a eleição municipal em Várzea Grande, ano passado. Júlio Campos pediu a expulsão de Wallace, acusando-o de trabalhar abertamente para o prefeito reeleito Murilo Domingos contra quem ele concorria. A proposta já havia sido derrotada na Comissão de Ética do partido e a tendência era que o mesmo ocorresse na Executiva.


Convencido, ou pressionado, por deputados e outras lideranças do DEM, Júlio desisitiu da idéia. Para muito políticos, o gesto foi considerado como uma humilhação para Júlio Campos, em razão dos cargos já exercidos por ele na política mato-grossense. Esta, no entanto, não é a opinião do deputado Gilmar Fabris.

Considerado um dos mais fiéis aliados de Júlio Campos, o deputado estadual vê na atitude do ex-governador, "um gesto de grandeza em nome da unidade do partido e não de coronelismo, tentando impor suas idéias a qualquer custo". Além do que, segundo Fabris, "não é justo acusar uma só pessoa ( Wallace) de traição". Muitos fizeram isso com Júlio".

"Tinhamos uma eleição ganha e erramos muito na campanha. Por isso perdemos", acrescenta Fabris. Ainda segundo o deputado, Júlio Campos sai "fortalecido" nesse episódio, pois dá mais prova da conduta dele ao longo ao longo de de carreira política, a de permanecer junto aos companheiros nas horas boas e ruins.

Gilmar Fabris disse ainda não acreditar que o ex-governador vá deixar o DEM como tem se especulado e filiar-se a outro partido. "No DEM ele está entre seus amigos e seus aliados de sempre".  O deputado negou que a permanência de Júlio Campos no partido implicaria na imposição de ocupar um cargo elevado na Executiva. "Ele não precisa disso. É uma liderança incontestável".

Já sobre o futuro político de Júlio Campos, o deputado afirma com convicção que ele será candidato a deputado federal, ano que vem. "E vai ser o mais votado. Pode escrever", garante o fiel escudeiro. Ainda de acordo com Gilmar Fabris, já no mês de março, Júlio Campos dará inicio a uma série de visita a seus correligionários no interior do Estado, preparando a sua campanha.

 O fato do ex-governador ser candidato é explicado também por Gilmar Fabris como um dos motivos para que não ocupe cargos na Executiva.  O DEM já teria definido que quem for candidato não terá cargo executivo, pois não sobra muito tempo para dedicar-se à campanha."Nem causar ciúmes a outros postulantes às vagas na CâmaraFederal", justifica.
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