Morreu nesta quarta-feira (13) a décima primeira vítima do trágico acidente entre uma caminhonete F-4000, que transportava índios xavantes e colidiu com um ônibus, no último dia 5, na BR-158, no município de Nova Xavantina. Tarcísio Xavante estava internado no Hospital Municipal de Barra do Garças e morreu. A informação é que o corpo de Tarcisio será encaminhado para aldeia de Campinápolis para o sepultamento.

No último domingo (10), Miguel Rua Teseretede Raiwari (35) também não resistiu aos ferimentos e faleceu. Com a colisão, outros nove índios que estavam no caminhão morreram na hora. Já outros três saíram gravemente feridos e estão no hospital de Barra do Garças.

Conforme informações obtidas, diversos índios estão revoltados com a situação e chegaram a ameaçar quebrar o hospital na tarde de ontem. Foi necessária a intervenção da Polícia Militar para evitar a confusão.

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O trágico acidente aconteceu quando os índios estavam saindo de Nova Xavantina para reserva Areões, na carroceria de uma caminhonete conduzida por indígena, provavelmente embriagado. A informação da Policia Rodoviária Federal (PRF) é de que o motorista perdeu o controle do veículo e atravessou na contra mão batendo na lateral do ônibus.

Entre os nove índios que morreram na hora estava uma indígena de 16 anos, grávida de 4 meses, uma criança de 1 ano e sete meses e dois índios que eram da aldeia São Marcos, de Barra do Garças, que estavam passeando por Nova Xavantina.

O motorista da caminhonete, o índio Vanderley Tsere Ra Udze, morreu praticamente na hora com a pancada. A PRF apura uma possível falha mecânica na caminhonete que era muito velha e a hipótese de que o motorista teria bebido, circunstância também admitida pela FUNAI no Araguaia. Algumas latinhas de cerveja foram encontras no veículo arrebentado.