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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Projeto alerta sobre riscos de álcool na gravidez

Um projeto de lei estadual alerta gestantes sobre o perigo do álcool no organismo da mulher para o recém-nascido. A lei prevê a criação de uma campanha permanente de prevenção à síndrome alcoólica fetal tendo como objetivo a divulgação dos perigos e prejuízos ao feto atingido pelo álcool. 


De acordo com o autor do projeto, 1º secretário Sérgio Ricardo (PR), a campanha terá o apoio de material gráfico e propagandas veiculadas nas principais emissoras de televisão e rádios de Mato Grosso. "É um alerta que vai ajudar as mães que consomem álcool sobre os riscos que os seus filhos correm no período de gestação", disse Sérgio Ricardo.

Segundo o deputado, é sabido por todos que o álcool é prejudicial à gestação, mas ainda falta uma campanha de conscientização para alertar sobre os problemas ocorridos na fase da gravidez. "É tão prejudicial que não existe uma dose pré-estabelecida de ingestão que seja inofensivo ao bebê", afirmou o parlamentar.

Com base em relatos de médicos especialistas, Sérgio Ricardo explica que o álcool é uma substância não retida pela placenta, o que faz com que o fígado do bebê em formação absorva toda a quantidade enviada para ele. Uma vez absorvido, o fígado leva mais tempo do que o normal para ser metabolizado. "Por isso o álcool passará maior tempo no organismo do bebê em formação", avalia o deputado.

Informações de médicos obstetras revelam que, os riscos trazidos pela ingestão do álcool pela gestante são diversos, entre eles está o aborto espontâneo e o parto prematuro. Já a criança poderá apresentar problemas de comportamento, falta de crescimento, retardo mental, rosto desfigurado, baixo peso além dos sintomas invisíveis e danos neurológicos permanentes que devem se manifestar com o tempo.

A essa alteração da formação natural do feto dá-se o nome de síndrome alcóolica fetal, que é o resultado do consumo de álcool durante a gravidez e caracterizada pela microcefalia, dismorfias craniofaciais e retardo mental, entre outros sintomas já citados.

Estudos comprovam que as substâncias de abuso, incluindo a heroína, a cocaína e a maconha, o álcool produz os mais sérios efeitos neurocomportamentais no feto, tendo por resultado distúrbios permanentes da função da memória, do controle do impulso e do julgamento, ao longo da vida da pessoa.

A grande preocupação é com os quadros nos quais lesões mais graves não são observadas, mas sim discretas alterações cerebrais. Nestes casos, os problemas serão diagnosticados com o crescimento natural e a chegada da idade escolar com as exigências mais complexas, onde são encontradas imaturidade cerebral e distúrbios cognitivos.

O baixo rendimento escolar, causando repetência e exclusão da escola, comprovadamente é um dos fatores favoráveis para o surgimento do comportamento anti-social, delinqüência e adesão às drogas e ao crime.
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