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Terça-feira, 07 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

MT está em estado de alerta com ocorrências de casos graves de dengue

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) continua em estado de alerta com as ocorrências de casos graves da dengue. Até esta quinta-feira (26), foram registrados 818 casos da doença. Dessas notificações, 32 são de casos graves, sendo nove confirmados como dengue hemorrágica. Outros três foram de dengue com complicações e 20 ainda estão sob investigação.


O órgão pede a atenção dos municípios para o alerta, solicitando especial atenção para o diagnóstico precoce e o tratamento rápido da doença. A técnica do Programa de Prevenção e Controle da Dengue, Rita Borges, explicou o motivo: “os casos graves da dengue precisam de cuidados médicos imediatos, pois podem levar o paciente a óbito dentro do período de 24 horas, caso não recebam os cuidados médicos necessários imediatamente”.
Municípios 

A Capital lidera o ranking das cidades com registro de casos mais graves de dengue, sendo cinco de dengue hemorrágica confirmados, além de um caso de dengue com complicação e nove casos graves ainda sob investigação.
Em Tangará da Serra foi registrado um caso de dengue com complicação, três casos graves que estão sob investigação e um óbito.

Os municípios de Nova Olímpia, Paranatinga, Guarantã do Norte, Acorizal, Nova Mutum, Poconé e Lucas do Rio Verde, registraram um caso grave de dengue, todos sob investigação.

Nas cidades de Curvelândia, Matupá e Rosário Oeste foram registradas uma ocorrência de dengue hemorrágica em cada uma delas. Rosário Oeste registrou, ainda, um caso de dengue com complicação.

O município de Várzea Grande registrou um caso dengue hemorrágica confirmado e um caso grave sob investigação.

Infestação predial 

Outra preocupação da Secretaria de Saúde é quanto ao nível de infestação predial por larva do mosquito da dengue nos municípios, determinado por um índice do Ministério da Saúde (MS) que é usado como ajuda no estabelecimento das ações de combate e controle à doença.

Segundo o primeiro boletim informativo de índices de infestação predial, confeccionado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, da SES, mais de 90 municípios do Estado estão classificados como em estado de alerta para a infestação predial por larva do mosquito da Dengue, estando propícios à ocorrência da doença.

O coordenador da Vigilância de Saúde Ambiental, Oberdan Ferreira Coutinho Lira, lembrou que, “nestes casos a Saúde do Estado recomenda, aos municípios, fazer monitoramento dos indicadores, trabalho de mobilização social, mutirões de limpeza, palestras educativas, utilização da mídia, ativação de parcerias com os Agentes Comunitários de Saúde, Programa Saúde da Família e Unidades Hospitalares de Saúde Pública, intensificar as atividades de campo realizadas pelos Agentes de Saúde Ambiental para evitar o agravamento da situação”.

Sintomas 

A dengue é uma doença viral cujos sintomas começam a aparecer após incubação de 3 a 15 dias após a picada do mosquito infectado com o vírus. Após o aparecimento dos sintomas a doença tem duração aproximada de cinco a sete dias.

Os sintomas gerais da dengue são: febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos que piora com o movimento deles, perda ou diminuição do apetite, náuseas e vômitos, extremo cansaço, fraqueza, manchas e erupções na pele semelhantes a sarampo, principalmente no tórax e membros, dores musculares, nos ossos e articulações.

Nem todos os sintomas se manifestam, ao mesmo tempo, num paciente e nem sempre todos eles ocorrem em uma mesma pessoa. Ao surgir qualquer um deles, o paciente deve procurar uma Unidade de Saúde para ser examinado pelo médico que fará o diagnóstico, dará orientações sobre a doença, e os sinais de gravidade, e prescreverá o tratamento adequado para a fase da doença em que o paciente se encontra. A dengue grave tem início igual ao da dengue clássica.

Os sintomas que indicam a ocorrência de formas graves da dpodem se manifestar e agravar levando o paciente a óbito em menos de 24 horas. Habitualmente esses sintomas surgem quando tem início a queda da temperatura ou o desaparecimento da febre, acompanhados de dores abdominais de forte intensidade e contínuas, vômitos persistentes, pele fria, sangramento pelo nariz, boca, intestinos e estômago, sonolência, agitação, boca seca, confusão mental, dificuldade para respirar, perda de consciência, insuficiência circulatória e choque.

Controle da dengue 

Não existe vacina nem qualquer medicamento específico para tratar a dengue. Para o controle e diminuição dos casos e para evitar os óbitos é imprescindível o diagnóstico precoce, o reconhecimento dos sinais de alerta de que a doença está evoluindo para uma forma grave e a identificação dos casos suspeitos de Febre Hemorrágica da Dengue e da Síndrome do Choque da Dengue, bem como o tratamento adequado e oportuno da doença.

Oberdan Lira disse que “é sempre bom lembrar a importância da participação da população em ações básicas de prevenção como manter a caixa d’água, tonéis e barris ou outros recipientes que armazenam água, totalmente tampados e limpos na sua parte interna (lavados com escova e sabão semanalmente) removendo tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas e não deixar a água da chuva acumular sobre as lajes”.

Outras ações recomendadas são: encher de areia, até a borda, os pratinhos dos vasos de plantas. Se não tiver colocado areia no pratinho da planta, lavar a mesmo com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana, fazendo o mesmo com vasos de plantas aquáticas. Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como potes, latas e garrafas vazias. Colocar o lixo em sacos plásticos, fechar bem esses sacos e deixá-los foram do alcance de animais. Manter lixeiras bem fechadas.
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