O secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano, Edivá Alves, em entrevista ao
Olhar Direto, garantiu que as temidas filas que acometem a recarga no passe-livre estudantil, principalmente no início do ano letivo, não existirão mais. “Não haverá filas, isso é certo”, anunciou.
O motivo da afirmação é a grande confiança de que o novo sistema de recarga irá funcionar de maneira efetiva. Em meados de 2009, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) começou a implantar máquinas de recarga do cartão de passes nas escolas onde existem estudantes que usam o benefício. Até o fim do ano, segundo o secretário, quase 500 máquinas foram instaladas.
Com isso, já se elimina fila de recarga na sede da Associação Mato-grossense de Transportes Urbanos (MTU) durante o ano. Porém, outro problema que preocupa e causa filas longas e cansativas é o início do ano letivo, quando os alunos devem fazer recadastramento.
Este ano, nem no período de início haverá filas na MTU, segundo Edivá. Ele explica o novo sistema, que consiste em liberar o aluno da função de fazer o recadastramento, o qual ficará a cargo da secretaria e das próprias escolas.
As máquinas de recarga instaladas até o fim do ano têm o registro de todos os estudantes que as utilizam. Com o encerramento do ano letivo de 2009, a SMTU recolheu os dados de cada equipamento, gravando CDs com os nomes dos beneficiários.
Os CDs foram encaminhados às administrações das escolas, para que estas façam uma “varredura” na listagem, adicionando novos matriculados e excluindo concluintes ou aqueles que não efetuaram matrícula, e devolvendo o material à SMTU.
Dessa forma, o aluno que mudar de escola, por exemplo, vai ter o nome excluído de uma máquina de recarga e vai ser inserido em outra, não tendo o trabalho de ir até um local específico para fazer sua primeira recarga, já que poderá efetuá-la no primeiro dia de aula.
O sistema parece ser simples e o secretário está confiante de que as filas serão definitivamente eliminadas. “Mas esse é um trabalho que vai precisar da colaboração das escolas para funcionar de maneira eficiente”, ressalta Edivá.
