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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Beyoncé cativa fãs com performance poderosa

Não que Beyoncé não faça sucesso em outros lugares --é responsável por mais de 100 milhões de cópias de discos vendidas no mundo e no Réveillon fez um show exclusivo para o filho do ditador da Líbia, Muammar Gaddafi--, mas a cantora de hits como "Single Ladies" e "Crazy in Love" caiu no gosto do brasileiro.


"Acredito que ela se tornou uma unanimidade por conta do seu real talento. Sabe cantar, dançar, entreter e suas canções embalam muitos. Eu diria que ela é uma "Michael Jackson de saia'", opina Ivete Sangalo, que dividirá palco com Beyoncé em São Paulo, em 6/2, e Salvador, em 10/2 (a americana se apresenta ainda no Rio, em 7/2 e 8/ 2, em Florianópolis, em 4/2).

"Eu amo a Beyoncé", diz a cantora Thalma de Freitas. "Ela segue a tradição de Michael e Janet Jackson, da Tina Turner: não é apenas uma cantora, mas faz performances. Ela própria é o espetáculo. Sabe fazer as pessoas felizes."

Malícia

Nascida em Houston, Beyoncé começou a cantar quando criança. Formou o grupo vocal Destiny's Child e, ao misturar r&b, hip hop e o mais puro pop, tornou-se um dos principais nomes da música americana nos anos 00. O corpo perfeito, o visual ousado e a atuação em filmes como "Dreamgirls", que a levou a receber duas indicações ao Globo de Ouro, a ajudaram a aumentar o sucesso.

"Ela canta com muita malícia e consegue surpreender", afirma o produtor Carlos Eduardo Miranda. "Quando todos achavam que ia se tornar uma cantora previsível, ela segue por um caminho novo, como fez em "Single Ladies", que é um hit tribal, quase africano. Ninguém esperava isso dela."

Para Kassin (produtor de Mallu Magalhães, Mariana Aydar, Ana Carolina), Beyoncé acertou ao não seguir a tradição da música negra americana: "Ela é bem pop. Não é apenas uma cantora; possui uma percepção estética do trabalho dela que é bastante apurada. Tem carisma, dança bem. É um fenômeno pop desde a época em que estava no Destiny's Child".

Thalma de Freitas concorda: "Ela é preta, gostosa, simpática. E tem os filmes nos quais atuou. Você junta tudo isso e tem uma artista pop perfeita".

Os shows que Beyoncé fará no Brasil terão estrutura semelhante à que ela levou à Europa e aos EUA. As apresentações devem durar duas horas e meia, em que a cantora será acompanhada por dez bailarinos e usará dez figurinos diferentes, assinados por Thierry Mugler.

"Musicalmente, não é o tipo de coisa que eu ouço em casa, mas sempre quero saber o que ela está fazendo. É como Madonna", avalia Kassin.
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