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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Suposta doença de brasileira na Suíça pode causar sintomas psiquiátricos

O lúpus eritematoso, doença que, segundo o pai da moça, afetaria a brasileira Paula Oliveira, supostamente atacada por neonazistas na Suíça, é uma moléstia autoimune, ou seja, envolve o ataque do organismo afetado contra si mesmo. As células do próprio sistema de defesa do corpo atacam tecidos variados, como pele, articulações, coração e nervos, levando a inflamações e à destruição de células.


Por causa dessa possível interação nociva com o sistema nervoso, pode acontecer de o lúpus levar a problemas mentais. De acordo com o Colégio Americano de Reumatologia, associação que reúne os especialistas dessa área da medicina nos Estados Unidos, há registros de 19 problemas neuropsiquiátricos associados ao lúpus.

O mais comum é a dor de cabeça persistente, mas também há registros de problemas de ansiedade, mudanças bruscas de humor, ataques epilépticos, confusão e psicose (em linhas gerais, perda de contato com a realidade).

Segundo o psiquiatra Everton Botelho, ouvido pela reportagem do Jornal Hoje, o resultado pode ser a ocorrência de "ideias pouco habituais, de perseguição" na paciente. "Ela pode ficar confusa, desorientada", afirma ele.

As causas exatas da doença não são bem conhecidas, embora ela pareça ter fundo genético, ao menos em muitos casos. O tratamento é paliativo e envolve analgésicos, medicamentos para controlar o sistema de defesa do organismo e outras estratégias. O lúpus não tem cura, mas a maioria dos pacientes consegue conviver com a doença por décadas.
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