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Domingo, 26 de maio de 2024

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Paulo Octavio confirma desistência de candidatura e define futuro político até junho

O vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octavio (DEM), confirmou nesta segunda-feira à Folha Online que desistiu de concorrer ao governo local nas eleições de outubro. Paulo Octavio, que é investigado por suposta participação no esquema de arrecadação e pagamento de propina, disse ainda que decidirá até junho seu futuro político, podendo concorrer a uma vaga ao Senado ou a outro cargo público.


"Tinham lançado meu nome ao governo, então, o que estou oficializando agora é que não sou candidato ao governo do Distrito Federal. [...] Hoje não sou candidato ao GDF. É isso que está certo. Em junho, na convenção do partido, terei uma definição sobre ser candidato ou não a outro cargo", disse.

O vice-governador descartou se licenciar do comando do diretório do DEM no Distrito Federal. "Convoquei uma reunião para discutirmos a situação no DEM para as eleições de outubro. Precisamos começar a avaliar se vamos ter candidato, se vamos apoiar alguém. A imagem do partido saiu muito arranhada neste caso. Antes, o governo tinha 90% de aprovação, com o problema não temos mais. É hora de avaliarmos e mostrar também os resultados do governo", afirmou.

Segundo Paulo Octavio, apesar de o partido ter sido prejudicado com as denúncias do escândalo de corrupção, há nomes no DEM capazes de disputar o governo local, como a deputada distrital Eliana Pedrosa, o secretário Alberto Fraga (Transportes) e o senador Adelmir Santana. "Não nos faltam candidatos, mas acredito que o melhor seja decidir na última hora como fizemos em 2006. Em um momento delicado como esse, o melhor é esperar a convenção partidária", afirmou.

O vice disse que está "tranquilo" quanto às acusações de corrupção. "Estou tranquilo. É claro que um processo como esse é desagradável, mas cabe a cada um dos citado esclarecer os fatos", disse.

Paulo Octavio também negou que tenha entrado em rota de colisão com o governador José Roberto Arruda (sem partido) por causa das investigações. "Não tem desentendimento. Nós temos um relacionamento educado. Eu sempre o apoiei", afirmou.

O vice-governador se tornou alternativa do DEM para a disputa ao GDF (Governo do Distrito Federal) depois que Arruda, flagrado em vídeo recebendo dinheiro do suposto esquema de corrupção das mãos de Durval Barbosa, autor das denúncias, deixou o partido após ser ameaçado de expulsão. Paulo Octavio não aparece nos vídeos, mas é citado no inquérito.

No depoimento ao Ministério Público, Durval afirmou que o vice-governador teria recebido ao menos R$ 200 mil em propina. Uma das imagens, no entanto, mostra o assessor do vice, Marcelo de Carvalho, recebendo dinheiro de Durval.
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