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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Comissão do governo federal fiscaliza hospital Júlio Muller

Diante da situação em que se encontra o Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), em Cuiabá, que corre o risco de fechar as portas, uma comissão do governo federal virá à capital esta semana para verificar o que está ocorrendo. A comissão é formada por representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) e pelo Ministério da Educação (MEC).


Desde 4 de janeiro deste ano, estão desativados o Pronto-Atendimento Pediátrico, a UTI Neonatal e a Enfermaria Pediátrica do hospital. A diretoria alega falta de recursos para prestar tais serviços. O presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), professor Carlinhos Eilert, esteve em Brasília para cobrar a reativação dos setores paralisados.

Em audiência realizada nesta segunda-feira (18) com o secretário de Recursos Humanos do Mpog, Duvanier Ferreira, e a coordenadora Geral de Residências em Saúde do MEC, Jeanne Liliane, Eilert explicou que o HU é o único hospital 100% SUS (Sistema Único de Saúde) de Cuiabá. Dessa forma, segundo ele, de extrema importância no atendimento à população, sobretudo a mais empobrecida.

O presidente também cobrou mais recursos para o HU e a contratação de servidores, via concurso público. “As matérias publicadas na imprensa e a pressão política contra o fechamento dos setores pediátricos do HU motivaram a vinda da comissão”, explica Eilert.

Também esteve presente na audiência a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFMT (Sintuf), Ana Bernadete, que atua como auxiliar de enfermagem no HU desde 1984, data de fundação do hospital-escola. Ela, portanto, conhece bem a dinâmica de lá. Na visão dela, a audiência em Brasília foi produtiva. “Há tempos queríamos a vinda dessa comissão”.

Nesta quarta-feira (20), haverá uma assembleia geral dos funcionários do HU, para repasse de informes à categoria, a partir das 13h. No dia 16 de dezembro de 2009, a Adufmat e o Sintuf entraram, em conjunto, com uma representação no Ministério Público Federal (MPF), pedindo ao órgão que tomasse providências para impedir a desativação dos setores pediátricos do HU, prevista para 4 de janeiro.

O procurador Gustavo Nogami, que está elaborando uma ação civil pública, aguarda informações do HU e do MEC, requeridas para embasar a ação.

Durante a audiência em Brasília, o secretário Duvanier ouviu, por 90 minutos, as reivindicações das partes presentes, mas só haverá um posicionamento oficial sobre o HU após o parecer da comissão. Há, porém, a sinalização de R$ 300 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a reestruturação de hospitais universitários.
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